Home Vôlei Renovação x Experiência: Seleções de vôlei do Brasil miram Tóquio sob perspectivas diferentes

Renovação x Experiência: Seleções de vôlei do Brasil miram Tóquio sob perspectivas diferentes

Andressa Fischer
Gaúcha, 22 anos | Escrevo sobre vôlei, futebol feminino e dupla Gre-Nal.

Há 5 meses dos Jogos Olímpicos, a expectativa pela competição que será disputada em Tóquio esse ano vai aumentando. E o Brasil promete brigar novamente pelo pódio, pelo menos no vôlei, esporte em que foi 10 vezes medalhista na história

O Brasil visa chegar em Tóquio daqui à 174 dias almejando o outro mais um vez. Foi assim nas últimas quatro edições de Jogos Olímpicos: Atenas, Pequim, Londres e Rio. Se alternando com as mulheres e os homens subindo ao lugar mais alto do pódio.

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E se depender do ranking divulgado pela FIVB nesta sexta-feira (31), essa estimativa pode se confirmar. Campeã do último Grand Prix, disputado em 2017, a seleção feminina figura na terceira colocação, atrás de China (1º) e Estados Unidos (2º). Já os meninos, que recentemente se sagraram campeões da Copa do Mundo, seguem liderando de vento em polpa.

De um lado um técnico com mais de cinco Olimpíadas no currículo e multi-campeão, como José Roberto Guimarães. Do outro, um novato na beira da quadra, mas que foi inquestionável na época em que era comandado e não comandante, como Renan Dal Zotto.

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Contudo, os dois treinadores vêm de momentos opostos a frente no ciclo olímpico. Zé Roberto tem um time jovem nas mãos, porém promissor, e que não é apontado como favorito em Tóquio. E Renan, que substituiu Bernardinho sob desconfiança, trabalha com jogadores rodados, e experientes, cuja maioria esteve no grupo campeão na Rio 2016.

Nas duas seleções, os últimos três anos foram marcados por altos e baixos. Em 2017, as meninas se sagraram campeões do último Grand Prix, sob o comando das experientes Natália e Tandara, que lideraram uma equipe nova e recém formada.

Por sua vez, os meninos conquistaram a primeira taça da Era Renan com a Copa dos Campeões. Lucarelli e Maurício Borges foram os nomes do título. No entanto, o ano seguinte foi para a esquecer. Apesar de ambas se manterem soberanas a nível sul-americano, não foram páreos para as grandes favoritas: China e Polônia.

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Zé Roberto começou o ano com dor de cabeça. Tandara estava se recuperando de lesão, e não pode ser utilizada na Liga das Nações. E Natália, que vinha desgastada da temporada vitoriosa no Minas, conseguiu jogar efetivamente apenas na fase final da VNL, que o Brasil acabou sendo vice-campeão para os Estados Unidos.

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As brasileiras iniciaram a final de forma arrasadora, sem dar chances para as norte-americanas, em grande atuação de Natália, e abriram 2 x 0 de frente no placar. Mas a ponteira acabou se lesionando, e teve que deixar o jogo.

Com isso, as meninas não conseguiram segurar o poderio ofensivo dos Estados Unidos, e tomaram a virada: 3 x 2. Mas, a campanha teve um alento: o surgimento da oposta Lorenne, que sequer tinha relacionada para as finais, mas com as ausência de Tandara e Paula Borgo, foi o destaque na classificação à finalíssima.

Quebrando a cabeça em virtude das lesões e dispensas, ZRG chamou as veteranas de volta à seleção. Após anunciarem aposentadoria em 2016, Sheilla e Fabiana retornaram para ajudar na disputa da Copa do Mundo.

Do lado dos homens, Renan finalmente teve o reforço do cubano naturalizado Leal no seu grupo. E além do ponteiro, Alan substituiu o poupado Wallace, e teve um rendimento superior ao do então titular, atualmente.

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O desempenho extraordinário da dupla, rendeu ao Brasil o tricampeonato da Copa do Mundo, e para a abrilhantar a conquista, de forma invicta.

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Se por um lado, a masculina é apontada como favorita no ciclo e pode conquistar o bicampeonato olímpico – o tetra entre os homens, ZRG espera contar pela primeira vez com a presença de Tandara, Natália e Gabi juntas em quadra.

O trio é tido como a maior esperança pelo tricampeonato brasileiro em Tóquio. E ainda é esperada a presença da líbero Camila Brait, que desistiu da aposentadoria, e voltou a vestir a amarelinha na última Copa do Mundo, após muita insistência de torcedores, jogadoras e do próprio treinador.

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