Kansas City, a cidade mais populosa do estado de Missouri, com cerca de 500 mil habitantes. Longe dos grandes centros dos Estados Unidos, como New York e Los Angeles, principalmente se for considerar o mundo dos esportes. O local é conhecido pelos Chiefs, franquia campeã do Super Bowl do ano de 2020.
Keep bringing it, #ChiefsKingdom pic.twitter.com/ZNaWoAr5IQ
— Kansas City Chiefs (@Chiefs) February 3, 2020
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Lá, em Kansas City, não está apenas uma torcida que ama seu time. O fanatismo dos fãs da franquia transcende o compreensível e tomam rumos de devoção, como uma religião. Assim são tratados os Chiefs.
Com cara de Libertadores
Os domingos de setembro a dezembro não são normais em volta do Arrowhead Stadium, estádio da franquia. Torcedores passam o dia festejando e fazendo churrasco à espera do jogo do Kansas City Chiefs, a grande paixão da cidade.
https://www.youtube.com/watch?v=ILcVvkRYp2Q
Quando o time entra no gramado, o som é ensurdecedor e coloca no jogo um clima de Libertadores. No Super Bowl, contra o San Francisco, foi assim que Patrick Mahomes e companhia entraram em campo:
Noticeable more #Chiefs fans here than #49ers #SuperBowl pic.twitter.com/w8y07f9mme
— Justin Granit WTSP (@JustinWTSP) February 2, 2020
No livro dos recordes
O fanatismo se transforma em gritos eufóricos e que ecoam do fundo da alma. O apoio frenético para a franquia fez a torcida do Kansas City Chiefs bater recordes e parar no Guinness Book.
O jogo em questão foi a vitória contra o New England Patriots no ano de 2014. Na ocasião, a torcida vibrou tanto que o barulho registrado no Arrowhead Stadium, casa dos Chiefs, foi de 142,2 decibéis, a marca mais alta de qualquer time de qualquer esporte do mundo.
Confira:
O Super Bowl
O Super Bowl parecia perdido em certo momento. Já no quarto derradeiro, faltando um pouco mais de seis minutos para o fim do grande jogo, o San Francisco 49ers vencia por 20 a 10. Patrick Mahomes acertou um passe histórico em uma terceira para 15 jardas e começou mais uma remontada.
A mística frase de que “torcida ganha jogo” não pode ser medida de forma concreta. Apesar de os jogadores serem os responsáveis dentro das ações dentro de campo, não dá para ignorar a influência dos obcecados fãs; e, em Kansas City, os torcedores são realmente obcecados.
A magia entregue nos gritos da torcida transcendeu as arquibancadas e chegou dentro do campo. O grito de guerra, com as mãos erguidas ao alto, impulsionou um time que estava contra a parede.
Em Kansas, aqueles que não viajaram à Miami, mandavam forças aos Chiefs. Com a força de Mahomes, da defesa, do elenco de forma geral e da torcida, a franquia da AFC construiu uma virada que nunca será esquecida. 31 a 20.
Lágrimas, euforia e loucura
Cada um reage de alguma forma ao ver seu time campeão de algo muito importante. Alguns gritam, outros enlouquecem e muitos choram. Este torcedor trabalha na franquia há 10 anos e viu o Kansas City Chiefs sendo campeão ao lado de seu pai de 87 anos. A reação? Lágrimas.
This Chiefs fan has worked for the team for 10 years.
Seeing him celebrate the Super Bowl win with his 87-year-old dad is so pure. ? (via jmazzella11/Instagram) pic.twitter.com/HbShWW8VSM
— ESPN (@espn) February 3, 2020
A locura também é uma frequente reação para se comemorar um título. Quebrar mesas com o peso do corpo, talvez.
How about this chiefs fans? pic.twitter.com/lYqnvVtcTl
— Morris (@morrisbettor) February 3, 2020
PERIGO! Loucuras têm limites ao comemorar um título:
Chiefs fan accidentally set himself on fire celebrating #SuperBowl win pic.twitter.com/jDtbXzDc1o
— NFL Memes (@NFL_Memes) February 3, 2020
Uma espera de 50 anos para ver o time campeão do Super Bowl novamente:
my dad watched the chiefs go to super bowl 1 against the packers and lose when he was 12. 50 years later, still a huge chiefs fan, watched them finally win a super bowl. GO KC!!!??❤️? pic.twitter.com/5zhXA9WyCb
— e m i l y (@emmm_hull) February 3, 2020
Ruas em Kansas City:
https://www.youtube.com/watch?v=R7UqRekhJTE
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