Se dentro de campo a situação do Corinthians preocupa a torcida, fora dele os problemas também causam apreensão. Conforme publicado pelo “Blog do PVC”, um requerimento foi feito pela oposição do clube, solicitando a rejeição das contas de 2019. A solicitação foi autoria dos conselheiros Felipe Ezabella (que foi candidato em 2017), Cláudio Faria Romero e Ilmar Schiavenato. A oposição alega que o clube fez empréstimos com valores superiores a R$ 10 milhões e sem ter aprovação prévia do CORI (Conselho de Orientação e Fiscalização) do clube.
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“Déficit do Corinthians é apenas contábil, não financeiro”
Andrés Sanchez, presidente do clube, se pronunciou sobre esse documento.
“O problema é que eu contrato um jogador por cinco anos e tenho que colocar todo o valor em um único ano. O déficit e contábil, não é financeiro”, afirmou Sanchez.
Ciente do documento enviado pela oposição, Andrés foi além e afirmou que pode antecipar as eleições, inicialmente marcadas para novembro deste ano.
“Eu não vou renunciar, mas se as contas não forem aprovadas eu vou pedir a antecipação das eleições. O que não pode é eu ficar aqui fazendo mal ao clube”, finalizou o presidente do Corinthians.
Mais informações sobre o pedido da oposição do Corinthians
Além de questionar o empréstimo, a oposição também questiona o déficit em 2019. No documento a oposição afirma que o déficit supera 20% da receita do clube. Se isso for confirmado o Corinthians pode ser excluído do Profut.
Caso isso aconteça, a União poderá acionar o clube, cobrando o pagamento dos débitos fiscais, que ultrapassam os R$ 300 milhões. Por conta do acordo em vigência, hoje o Alvinegro paga essa dívida de forma parcelada para a União. O jornal “Valor” chegou a publicar levantamento em fevereiro que colocava o clube como que mais devia para a União (R$ 737 milhões).
O documento enviado ao CORI cita um déficit de R$ 160 milhões. Com um faturamento divulgado de R$ 450 milhões, o déficit poderia chegar no máximo até R$ 90 milhões.
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