Preso há quase 10 anos pelo assassinato e ocultação de cadáver de sua ex-namorada Eliza Samúdio, o goleiro Bruno voltou a negar envolvimento no crime nesta segunda-feira (2). Em entrevista ao jornal O Tempo, o ex-jogador ressaltou que não conseguiram comprovar o seu envolvimento na morte e defendeu o policial Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Bola.
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“Até que me provem o contrário, para mim, o Bola é inocente. Nesse caso, ele é. Quero avaliar a prova que liga o Bola a esse assunto. Não tem. Foi muito mais naquela época lá, que tinha que condenar, quando o Macarrão falou no júri que o ‘Bruno agora é o mandante, agora fecha. O Bola é o executor’. Tá, ele é o executor, prova isso. Prova também que eu sou o mandante”, disse Bruno.
O goleiro ainda ressaltou que não conhecia o ex-policial, acreditando em perseguição. “Não conheço ele de lugar nenhum, nunca vi o Bola na minha vida. Todos os amigos que eu tinha eu sempre registrei, sempre estiveram nas minhas fotos, uns conhecem os outros, mas o Bola não conheço. A meu ver, pelo que eu já ouvi de história, é muito mais perseguição do que ele nesse caso”, comentou.
Ainda sem encontrarem vestígios de Eliza Samúdio, o goleiro Bruno sabe como tudo aconteceu através da boca de Macarrão. Ele pede para o companheiro de apresentar os detalhes do crime e ressalta que o ex-braço direito é a chave do processo.
“Acho que ele deve isso para a sociedade. Se ele foi a última pessoa a estar com a Eliza, por que ele não fala onde ela está então? Fala o que aconteceu realmente com ela. Não o que ele falou lá no júri, porque o júri é mentira”, pediu Bruno.
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