Quem é que não se lembra dos gols e dos lances de Marcelinho Carioca no Corinthians, sempre provocativo com os rivais e muito ligado ao Timão.
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Mas já imaginou se uma campanha da FPF, realizada em 1997, colocasse o craque do alvinegro em Palmeiras ou Corinthians, seus maiores rivais? Isso poderia ter acontecido.
No Dia do Telefone, comemorado mundialmente neste dia 10 de março, o Torcedores lembra a bizarrice que foi o Disk Marcelinho, quando a Federação Paulista de Futebol praticamente leiloou o jogador e fez com que as torcidas pagassem por ele.
Como foi isso?
Revelado pelo Flamengo, Marcelinho foi para o Corinthians em 1994 e foi bem em sua primeira passagem pelo clube, tanto que em 1996 foi comprado pelo Valencia, time que emergia na Espanha.
O jogador, porém, não se adaptou e decidiu voltar no ano seguinte ao Brasil, o que gerou uma série de propostas.
Acontece que a FPF, em parceria com a Embratel, teve uma sacada que para eles era de mestre, mas acabou não sendo tanto assim. A Federação foi até o Valencia e comprou o passe de Marcelinho Carioca, iniciando uma espécie de leião com o jogador.
Daí nasceu o Disk Marcelinho: a FPF passou a divulgar quatro números de telefones para que torcedores ligassem e adquirissem o atleta para seus clubes. O Corinthians, clube no qual o jogador já era ídolo, o Santos, o Palmeiras e o São Paulo, três rivais que Marcelinho já havia provocado, cada um tinha um número para que as ligações fossem feitas.
Cada ligação custava 3 reais e a FPF entendia que o retorno do investimento de R$7 milhões viesse rápido, mas após os 15 dias de campanha a coisa foi bem diferente.
A Federação ficou com um prejuízo de R$2 milhões e o Corinthians ficou com o jogador de forma praticamente gratuita em 1997. Os corintianos foram 62,5% das ligações, seguidos pelos são-paulinos, com 20,3%, santistas, com 9,5%, e palmeirenses, com 7,7% das chamadas.
A tradicional foto do Disk Marcelinho:
Divulgação/FPF
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