Home Futebol Bandeira de Mello é chamado de covarde por comentarista da FOX e rebate: “Não sou homicida”

Bandeira de Mello é chamado de covarde por comentarista da FOX e rebate: “Não sou homicida”

Ex-presidente do Flamengo afirmou recentemente que teria evitado a tragédia no Ninho do Urubu se ainda fosse dirigente do clube

Rafael Alves
Jornalista formado em 2022 pela Universidade Cruzeiro do Sul. Produtor de conteúdo para internet desde 2017, iniciou no Torcedores em 2018 e cobriu uma Copa do Mundo e uma Olimpíadas. Atua também nas áreas de Fórmula 1 e Valorant.

O programa Fox Sports Rádio desta quinta-feira (23) recebeu Eduardo Bandeira de Mello, ex-presidente do Flamengo, e acabou causando um momento conturbado durante a conversa. O dirigente decidiu responder as críticas recentes que vem recebendo da torcida rubro-negra e da imprensa.

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Tudo isso começou quando Bandeira de Mello afirmou, em entrevista ao canal do jornalista Jorge Nicola, que teria evitado a tragédia no Ninho do Urubu se fosse presidente do Flamengo. O clube decidiu divulgar uma nota oficial sobre o caso.  O comentarista Mano chamou a fala do dirigente de covarde, que se incomodou e respondeu durante o programa.

“Não existe politização. Eu só respondi uma pergunta, porque sou o único dirigente acusado de ser um homicida. Isso é desagradável. Nada se compara ao sofrimento da família dos garotos, mas minha família também está sofre”, comentou.

O ex-presidente do Flamengo também respondeu à fala de Pascoal, comentarista da FOX, sobre as notificações que o clube teria recebido alertando sobre a possibilidade de uma tragédia. “Não houve multa, nem advertência de órgãos estaduais e bombeiros, sobre os alojamentos dos meninos”, disse. “Estou sendo acusado de ignorar um relatório que não foi entregue ao Flamengo no meu mandato”.

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Bandeira de Mello ressaltou ainda que teria evitado a tragédia por ter, segundo ele, a certeza que os jogadores teriam sido realocados ao novo centro de treinamento. “Quando o time profissional voltasse de férias, eles iriam direto para a Flórida e, a partir do dia 2 de dezembro, o CT estaria liberado para a base, só que eles estavam de férias também. O sub-17 não estava e pôde usar o CT do profissional”, disse, ressaltando que, quando voltassem, os meninos já ocupariam a nova estrutura.

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“Eles já teriam saído de lá. Não teria o que ser queimado porque não teria nada lá. Agora, se houve uma mudança de planejamento em janeiro, é uma questão que deve ser respeitada e isso não apresenta uma acusação pelos culpados. O fato é que, de acordo com o nosso planejamento, eles já estariam no centro de treinamento que hoje já é destinado a eles”, completou Eduardo Bandeira de Mello.

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