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Botafogo vive impasse para renovar com Gatito Fernández; relembre outras novelas

Diretoria do Botafogo fracassou nas negociações que se arrastaram por muito tempo

Wilson Pimentel
Jornalista esportivo desde 1998. Cobriu os principais eventos esportivos da última década. Passou pelas redações do SBT, Record TV, CNT, Esporte Interativo, Rádio Tupi, Rádio Brasil e Rádio Manchete. É correspondente de veículos de comunicação da Colômbia, Croácia, Paraguai e Portugal. Está no Torcedores.com desde 2019.

Há um motivo em especial para que as negociações entre Botafogo e Gatito Fernández andem de maneira tão arrastada: a alta do dólar. O goleiro tem contrato até dezembro do ano que vem com o clube. A princípio, o Comitê Executivo de Futebol deseja ampliar a permanência por dois anos. Afinal, o paraguaio é cobiçado por clubes brasileiros. No início desta temporada, só para exemplificar, Grêmio e Palmeiras sondaram o jogador.

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Tanto o empresário Rodrigo Pitta quando Carlos Augusto Montenegro já sinalizaram a intenção de renovar o contrato de Gatito Fernández. Porém, o goleiro tem acordo balizado em moeda estrangeira no Botafogo. Em casos como esse, a desvalorização do real mexe diretamente com o bolso do paraguaio. Como o vínculo tem gatilhos, o jogador se vê perdendo dinheiro.

Por outro lado, há um consenso que vale a pena fazer um esforço financeiro para manter Gatito no Botafogo. Afinal, o goleiro é uma referência no elenco comandado por Paulo Autuori. Além disso, ele é considerado o maior ídolo da torcida alvinegra na atualidade. Há um otimismo dos dois lados, e o negócio deve ser sacramentado após a pandemia do novo coronavírus que paralisou o mundo do futebol.

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Apesar da novela Gatito Fernández estar perto de um final feliz, nem sempre o Botafogo obteve sucesso em algumas negociações. Por isso, o Torcedores.com relembra alguns episódios que marcaram negativamente o alvinegro nos últimos anos. Confira!

Álvaro Navarro

Foi artilheiro do Botafogo na Série do Campeonato Brasileiro de 2015. O uruguaio pediu uma valorização financeira para renovar com o clube. Com isso, a negociação se arrastou por três meses. A diretoria desistiu de mantê-lo por entender que existiam outros nomes mais baratos no mercado. Logo depois, Álvaro Navarro acertou transferência para o Puebla, do México.

Clayton

Foi capitão do Botafogo no Campeonato Brasileiro de 2006. No final da temporada, protagonizou saída polêmica para o Flamengo. O volante recebeu uma oferta para ganhar três vezes mais no rival. Após seis meses de conversas com o clube, Clayton comunicou ao presidente Bebeto de Freira que não vestiria a camisa alvinegra no ano seguinte.

Emerson Santos

Foram seis meses de conversas entre o zagueiro e a diretoria alvinegra. Porém durante a negociação, Emerson Santos firmou um pré-contrato com o Palmeiras. Na época, ele recebeu 1,5 milhão de euros (R$ 5,5 milhões) em luvas. Com isso, o Botafogo não recebeu um centavo sequer na ida do jogador para o clube paulista.

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Juca

O volante defendeu o Botafogo entre 2005 e 2007. Foi perseguido por boa parte da torcida alvinegra, que não era fã do futebol praticado pelo volante. Porém, Juca foi titular com os técnicos Paulo Bonamigo, Péricles Chamusca e Celso Roth. As partes buscaram entendimentos por seis meses. As negociações foram encerradas devido à alta pedida salarial do atleta.

Renan

O goleiro decidiu deixar o Botafogo em 2015. Renan nunca escondeu a insatisfação com a falta de oportunidades no clube. Afinal, o jogador era considerado o reserva imediato de Jefferson na meta alvinegra. Além disso, o prata da casa dificultou a negociação devido a uma oferta para defender o Avaí.

Roger

Com 17 gols marcados, foi destaque do Botafogo em 2017. Porém, o camisa 9 pediu um aumento salarial fora da realidade financeira do clube. Além disso, o atacante pediu luvas diluídas em seus vencimentos mensais, auxílio moradia e bônus por metas atingidas. Porém, o clube se sentiu pressionado pelas exigências do jogador e decidiu se retirar das negociações.

Willian Arão

O volante descumpriu uma cláusula de renovação automática com o Botafogo para acertar com o Flamengo em 2016. Com isso, o clube conseguiu uma indenização no valor de R$ 4 milhões através da Justiça do Trabalho. O caso só serviu para aumentar ainda mais a rivalidade entre as duas diretorias. Willian Arão foi destaque do rubro-negro nas conquistas da Copa Libertadores da América e Campeonato Brasileiro, em 2019.

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