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Gringos: Eles passaram pelo Botafogo e você nem sabia

Bin Changbao é o retrato da falta de gestão do Botafogo nos últimos anos

Wilson Pimentel
Jornalista esportivo desde 1998. Cobriu os principais eventos esportivos da última década. Passou pelas redações do SBT, Record TV, CNT, Esporte Interativo, Rádio Tupi, Rádio Brasil e Rádio Manchete. É correspondente de veículos de comunicação da Colômbia, Croácia, Paraguai e Portugal. Está no Torcedores.com desde 2019.

O Botafogo vive realidade diferente de outras temporadas. Atualmente, o japonês Keisuke Honda é o maior astro do elenco alvinegro. Por outro lado, o técnico Paulo Autuori ainda vive a expectativa de ganhar os reforços de Yaya Touré e Obi Mikel. Anteriormente, Clarence Seedorf, Loco Abreu, Germán Herrera e Nicolás Lodeiro foram os grandes os nomes do clube. Eles, inclusive, fazem parte de um seleto grupo eternizado pela torcida botafoguense.

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Entretanto, os dirigentes do Botafogo nem sempre foram certeiros nas contratações. Nos últimos anos, o clube contou com jogadores que passaram por General Severiano e poucos (ou quase se nenhum) torcedores se lembram. Dessa forma, o Torcedores.com relembrou cinco gringos que vestiram a camisa do Glorioso, mas que nem sempre são lembrados pelos alvinegros. Confira a lista!

Tony Menezes (Botafogo: 2000)

Foi contratado com status de capitão da seleção do Canadá. O zagueiro nasceu em Mississauga, no Canadá, mas viveu no Rio de Janeiro a partir dos 9 anos. Revelado pelo Madureira, o jogador acumula passagens pelo America (RJ), Bangu (RJ), Botafogo (SP), Ulbra (RS) e Porto Alegre (RS). Tony disputou poucas partidas pelo Botafogo no Campeonato Brasileiro de 2000. Posteriormente, ele defendeu clubes da China, Canadá e Índia.

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Vladimir Petkovic (Botafogo: 2001)

Foi revelado pelo OFK de Belgrado. Na época, o volante reforçou a “colônia sérvia” no Rio de Janeiro. O Fluminense tinha o goleiro Nikola Damjanac e o atacante Miodrag Andelkovic, enquanto Dejan Petkovic era o maior astro do Flamengo. Vlad, que chegou a defender as seleções de base da Iugoslávia, disputou penas quatro partidas oficiais pelo Botafogo. Logo depois, o gringo foi dispensado após o Campeonato Brasileiro de 2001.

Merlin Lifenya-Ambe (Botafogo: 2010)

Nascido na República Democrática do Congo, Merlin rodou por clubes amadores de Brasília antes de ser contratado pelo Botafogo. Ele conseguiu um teste na base através de um diplomata congolês ligado a diretoria alvinegra. Aprovado, o atacante disputou a Taça BH de Juniores em 2010. Porém, o jogador foi dispensado sem nunca ter atuado pelo time profissional.

Abdulaye Maza-Sylla (Botafogo: 2011)

Chegou ao Brasil em 2008 junto com refugiados da Guiné. Passou pelas divisões de base do Alecrim (RN), ABC (RN) e Santos. Logo depois, Maza foi contratado pelo Botafogo. Atuou ao lado de Cidinho, Lucas Zen, Caio, Alex e Milton Raphael na base alvinegra. No entanto, foi dispensado pelo Glorioso após o encerramento do seu contrato. Ele atuou profissionalmente pela Cabofriense (RJ), Bangu (RJ), América de Três Rios (RJ), Mangaratibense (RJ) e Madureira (RJ). Atualmente é professor de francês no Rio de Janeiro.

Matías Tellechea (Botafogo: 2012)

Revelado pelo Cerro Largo, do Uruguai, o atacante chegou ao Botafogo com o status de “novo” Loco Abreu. Tellechea assinou contrato até dezembro de 2012. Porém, atuou apenas pelo time Sub-20. Posteriormente foi emprestado ao Luziânia (DF) e Santa Rita (AL). Sem nunca disputar uma partida pelo time profissional, o uruguaio foi dispensado pela diretoria alvinegra. Atualmente defende o Deportivo Maldonado.

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Bin Changbao (Botafogo: 2014)

Foi contratado por indicação do vice-presidente de futebol do Botafogo Antônio Carlos Mantuano. Chegou ao clube com o rótulo de “reforço comercial”. Porém, a diretoria alvinegra não conseguiu fechar contrato com nenhuma empresa chinesa. Chang passou três meses treinando no Estádio Nilton Santos. Logo depois, o meia-atacante foi dispensado sem ter sequer entrado em campo. Carismático, foi apelidado “Shangue Bom” pelos jogadores alvinegros.

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