Home Futebol Meia do Atlético expõe relação conturbada entre Dudamel e jogadores

Meia do Atlético expõe relação conturbada entre Dudamel e jogadores

Nathan fez duras críticas ao ex-técnico do Atlético, que não era bem quisto por parte do plantel

Eder Bahúte
Jornalista diplomado. Apaixonado por radiojornalismo e esportes em geral. Especialista em nada, mas dá pitaco em tudo. Leitura de biografias, games e séries. Contato: [email protected]

A era Dudamel no Atlético durou menos de três meses. Na curta passagem do venezuelano por Minas Gerais, duas eliminações e uma relação difícil com o grupo de jogadores. O meia Nathan não poupou críticas ao ex-técnico alvinegro.

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“A gente era acostumado a só fazer um esquema, só jogar de um jeito. Aí chega um técnico e quer que a gente jogue de outro jeito. Aí alguns jogadores já começam a não gostar, e o técnico gostava de bater de frente. A gente não entendia muito bem o esquema tático. Ele falava para fazer uma coisa. Aí a gente fazia. E depois ele falava para fazer outra, depois falava para fazer outra. Essas coisas que não deixava muito clara para a gente” disse Nathan à TV Record.

“O Dudamel era um cara que às vezes queria muito mandar, mandar, mandar, deixava a gente trancado no CT e tal. Tem alguns jogadores que não gostam disso e acabavam ficando de saco cheio: ‘Pô, o cara quer mandar em tudo’, completa.

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A rigidez de Dudamel se estendia, inclusive, para as alimentações. Segundo Nathan, havia um horário restrito para o almoço e quem não cumprisse seria multado.

“Só podia almoçar no horário que ele queria. E tem alguns jogadores que gostavam de fazer academia depois do treino. Acabava o treino, e queriam ir para a academia, mas não podiam ir para a academia, porque tinham que estar meio-dia na hora do almoço. Só que o treino acabava tipo 11h40, por exemplo. Tinha que tomar banho rapidão para subir e almoçar. Se não chegasse meio-dia, ganhava multa”, disse.

No comando do Atlético, Dudamel venceu quatro partidas, empatou quatro e perdeu duas. Foram 13 gols marcados e oito sofridos. O time foi eliminado na Sul-Americana pelo Unión Santa Fé, e na Copa do Brasil pelo Afogados.