A virada das décadas de 1980 e 1990 teve grandes rivalidades na National Basketball Association (NBA). A existente entre Detroit Pistons e Chicago Bulls é uma delas. As duas estrelas de cada uma das equipes acabavam canalizando essa situação: Michael Jordan e Isiah Thomas. Uma atitude do atleta bicampeão da liga profissional de basquete dos Estados Unidos até hoje é lembrada pelo, para muitos, maior jogador da bola laranja da história.
Você conhece o canal do Torcedores no YouTube? Clique e se inscreva!
Siga o Torcedores também no Instagram
No documentário The Last Dance, da Netflix, Michael Jordan, relembrou o episódio em questão. Após dois anos seguidos sendo eliminados na final da Conferência Leste pelo Pistons, o Bulls varreu (ou seja, venceu a série melhor de sete por 4-0) o rival novamente na final – da temporada 1990/1991. Ao deixar a quadra, porém, os grandes craques da equipe de Detroit não cumprimentaram os de Chicago.
No documentário, Michael Jordan não poupou críticas a Isiah. “Eu sei essa situação é uma merda. Não importa o que me digam agora, todos sabem que foram verdadeiras as ações dele. Ele teve tempo suficiente para pensar, até mesmo na reação do público. Podem me ensinar qualquer coisa, mas não existe forma de me fazer parar de pensar que ele é um idiota”, disparou.
Rancor
O atleta do Bulls não escondeu o rancor da situação, também. “Apertei a mão de todos. Em dois anos consecutivos, cumprimentei todos quando nos venceram. Mostramos respeito. Isso é espírito esportivo. Não importa o quanto doa – e dói bastante. Mas, naquele ano, não fizeram o mesmo. Sabíamos que tínhamos batido eles. Superamos eles. E, para mim, em certos aspectos, isso foi melhor que ganhar a NBA”, finalizou Michael Jordan.
LEIA MAIS
Equipe da NBA vê novo filme da saga Star Wars em shopping que era alvo de tiroteio
Terra plana: conheça as estrelas da NBA que acreditam na teoria
Craque do Golden State Warriors faz cirurgia e volta à NBA apenas em 2020, afirma empresário do jogador
