Home Futebol Bolzan lembra passagem na China ao elogiar Ferreira, mas deixa recado: “Futebol não é no carteiraço”

Bolzan lembra passagem na China ao elogiar Ferreira, mas deixa recado: “Futebol não é no carteiraço”

Presidente gremista Romildo Bolzan Jr voltou a falar sobre a situação do atacante Ferreira nesta terça-feira

Eduardo Caspary
Eduardo Caspary é jornalista formado pela PUCRS em agosto de 2014, com Especialização Digital feita entre 2016 e 2018 na mesma universidade. Apaixonado por esportes, em especial futebol e tênis. Mora em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

Romildo Bolzan Jr integrou a delegação do time de transição gremista que foi à China, em novembro de 2017, para a disputa do torneio amistoso Copa China América-Latina 2017, vencida pelo próprio tricolor. Saiu de lá com duas boas impressões: uma delas era sobre o meia Vico e a outra envolvia o atacante Ferreira, que, três anos depois, segue na justiça pedindo a rescisão com o Grêmio.

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O tema Ferreira, exaustivamente tratado durante a quarentena, segue sem um desfecho claro. O novo julgamento ainda não tem data e o clube, através do próprio presidente, ainda crê em um acerto, como destacou em entrevista nesta terça-feira ao jornalista Luiz Carlos Reche, âncora do programa Cadeira Cativa, da Ulbra TV.

“Vou contar um episódio. Eu fui à China com o sub-20 do Grêmio acompanhar um torneio há alguns anos e saí de lá muito satisfeito com dois jogadores, o Vico e o Ferreira. Eles renovaram o contrato conosco naquela oportunidade. Desde lá o vi como promissor. Poderia trabalhar melhor as suas coisas aqui no Grêmio. Mas as coisas precisam cumprir etapas, precisam de afirmação e lamentavelmente temos hoje esse impasse”, considerou.

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Futebol não é no “carteiraço”, diz Bolzan

Durante os últimos meses, o jogador de 22 anos foi arduamente defendido pelo seu empresário Pablo Bueno em diversas ocasiões. As trocas de farpas entre o agente e a diretoria se tornaram constantes em determinado momento. Bolzan não citou nomes, mas, na entrevista, deixou um recado:

“Futebol não é no carteiraço. Ninguém entra em um time dando carteiraço. O Grêmio sabe valorizar sempre na hora em que confirmaram. Pergunte ao Pedro Rocha, pergunte ao Walace, pergunte ao Everton, pergunte ao Matheus Henrique, pergunte ao Jean Pyerre. Quem tem rendimentos padrões, que consegue cumprir em campo em mais de uma temporada, está feito no futebol”, lembrou.

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Ferreira, cujo contrato vai até o meio de 2021, foi afastado e tirado da Libertadores após recusar a proposta contratual no valor de R$ 30 mil por mês mais gatilhos de aumento ano a ano. Além de buscar uma valorização salarial, queria luvas e um percentual no próprio passe – hoje, é 80% do Grêmio e 20% da escolinha conveniada que o formou.

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