Um dos setores que sofreram com a onda de demissões no Inter nesta quarta-feira foi o Relacionamento Social. Responsável por eventos consulares e ações para angariar novos sócios, a pasta teve desligamentos como o ex-zagueiro Índio e o jornalista Fabiano Baldasso, por exemplo.
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O comunicador trocou mensagens com a reportagem do Torcedores e se colocou à disposição para retornar à função quando a crise do coronavírus acabar. Pelo menos até o fim do ano, as atividades consulares no que diz respeito à festas e viagens pelo interior e pelo Brasil estão suspensas.
“Saída é saída, né. Vamos ver. Se vai voltar depois… vamos ver. Se precisarem de mim, estou à disposição”, falou o jornalista com exclusividade.
No seu Instagram, ainda no início da última quarta-feira, Baldasso revelou ter tomado a decisão de pedir o desligamento ainda em abril, até como forma de tentar preservar funcionários colorados mais necessitados.
“Minha decisão já estava tomada desde o meio de abril, havendo inclusive comunicado, a época, meu superior na pasta de relacionamento social do Inter. Hoje comuniquei todas outras instâncias, e o mesmo faço à vocês, meu desligamento do clube. Diante dos reflexos que a parada certamente traria (e está trazendo), sabia que, em determinado momento, pessoas que dependem do salário recebido pelo trabalho nas dependências do Beira Rio corriam o risco de perder o emprego. Eu trabalho bastante pelo clube e sei que minha ação tem resposta adequada, mas não dormiria em paz se não abrisse mão dos meus ganhos enquanto outras pessoas podem ser demitidas. Eu tenho mais de uma fonte de renda, elas não”, escreveu.
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Uma das saídas mais emblemáticas foi a do ex-zagueiro Índio, era figura frequente em eventos consulares por diversas cidades e auxiliava na captura de novos sócios. Ele tinha contrato até janeiro de 2021 e admitiu mágoa pela forma como foi conduzida a sua saída.
O vice-presidente de relacionamento social, Norberto Guimarães, revelou ao portal GaúchaZH que conversou com Índio e não descartou o retorno dele e dos demais profissionais desta pasta logo adiante.
“Infelizmente, algumas decisões são duras de serem tomadas. O Índio é um ídolo, é um ícone do Inter, mas infelizmente a pandemia nos deixou em uma situação delicada. Ontem (terça-feira), falei com o Índio ao telefone, como tudo obrigatoriamente tem de ser feito hoje (por conta da pandemia), e expliquei as razões e os motivos da definição. Tivemos neste período da nossa gestão todo cuidado e respeito com ele, renovamos contrato, aumentamos os valores, e ele sempre será lembrado por todos. Acredito que seja um “até breve” e não um “adeus”. Quem sabe no futuro ele possa retornar. Só temos a agradecer por todo o trabalho”, falou.
Saíram 44 funcionários nesta quarta-feira – eles representam 8% dos postos de trabalho do clube. Em abril, o Inter já havia anunciado um plano de contingenciamento de 30% das despesas.
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