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Sette Câmara abre o jogo e explica relação desgastada com Kalil

Atual mandatário do Atlético, Sette Câmara contou bastidores da sua gestão

Eder Bahúte
Jornalista diplomado. Apaixonado por radiojornalismo e esportes em geral. Especialista em nada, mas dá pitaco em tudo. Leitura de biografias, games e séries. Contato: [email protected]

Nas últimas semanas, ficou exposto publicamente que o presidente do Atlético, Sérgio Sette Câmara, e o ex-mandatário do Galo, Alexandre Kalil, não estariam mais ‘falando a mesma língua’. Uma dívida antiga envolvendo a compra de Maicosuel, em 2014, geraram respostas nada amigáveis de ambos os lados.

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Ao certo, não é possível saber se este teria sido o principal motivo da relação ter sido desgastada. Em entrevista ao jornalista Afonso Alberto, Sette Câmara foi questionado exatamente sobre este assunto.

“Eu tenho a impressão que aconteceu com o Daniel [Nepomuceno – ex-presidente] o mesmo que vem acontecendo comigo. Eu não tenho papas na língua, sou uma pessoa menos política que o Daniel, que é um sujeito muito educado e tranquilo. Então, ele não quis disputar uma reeleição, pois se sentiu desgastado com este tipo de cobrança, dificuldades que foram colocadas a ele. É um menino bacana, cara legal e, infelizmente, isso aconteceu. Depois, voltou a acontecer também comigo”, explica.

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“Durante um determinado período encontrei dificuldades em tocar o clube da forma como gostaria. Eu, dentro da minha filosofia de vida não aceito ser pau mandado de ninguém, toco o Atlético da maneira que eu acredito, com muita tranquilidade e honestidade. Não estou dizendo que acertei em tudo, cometi muitos erros também. Eu só acho que o presidente do clube, seja ele quem for, tem o direito de administrar da forma como ele entende. Eu não posso admitir que amanhã outro presidente assuma este lugar e faça aquilo que eu diga o que tenha que fazer. O presidente tem autonomia, foi eleito legitimamente para isso. Tudo bem, você possui um grupo, uma linha para seguir etc. Agora, tem que ter respeito, compromisso e compreensão”, completa.

“O clube não tem dono. Cabe ao mandatário agir de acordo com suas convicções e fazer com que o clube não tenha apenas conquistas em campo, mas principalmente uma saúde financeira que faça com o que o mesmo perenize”, concluiu.

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