Home Futebol Cadê você, Caça-Rato? Veja por onde anda o folclórico jogador e ídolo do Santa Cruz

Cadê você, Caça-Rato? Veja por onde anda o folclórico jogador e ídolo do Santa Cruz

Atacante brilhou pelo clube em 2013, mas atualmente vive situação diferente

Matheus Camargo
Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), colaborador do Torcedores.com desde 2016. Radialista na Paiquerê 91,7.

O atacante Flávio Caça-Rato foi um dos personagens mais folclóricos do futebol brasileiro no início da década e brilhou pelo Santa Cruz, tendo conquistado dois títulos pernambucanos e o Brasileirão Série C, quando atingiu o ápice.

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Marcou o gol do aceso do clube e o gol do título na decisão contra o Sampaio Corrêa, o que lhe deu lugar especial no coração dos torcedores da Cobra Coral.

Infância sofrida, drama e caminho até o ápice
O jogador cresceu em uma das periferias mais violentas do Recife e por pouco não entrou no mundo do crime.

Ganhou o apelido ainda criança após se especializar em caçar ratos com um estilingue, o que levou amigos a o chamarem de “caça-rato”.

Mas Flávio sofreu nas mãos do pai, que era alcoólatra, e quase morreu pelas mãos do mesmo. O então pré-adolescente foi enforcado e acabou salvo por um tio que passou por sua casa no momento do ataque do pai.

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Anos depois Flávio inicio a carreira profissional e fez base no Sport. Se profissionalizou em 2005 e rodou por América-RN, Timbaúba e se destacou na modesta Cabense. Em 2010 fez bom campeonato estadual pelo clube e chamou a atenção das principais equipes do Pernambuco, mas viveu um drama.

O atacante levou dois tiros na saída de uma boate ficou um mês hospitalizado.

Caça-Rato, porém, voltou a jogar poucas semanas depois e foi contratado pelo Santa Cruz. Foram quatro anos de clube e o ápice da carreira, chamando a atenção de equipes de fora do estado.

Início da decadência

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Caça-Rato passou a viver problemas de indisciplina no Santa Cruz e em 2014 deixou o clube, mas para voltar à Série C. Foi para o Remo, mas não agradou. Depois viveu sua aventura no eixo Rio-São Paulo e passou pelo Guarani, mas logo foi dispensado.

O atleta então começou a rodar desde 2017 e passou por clubes como Duque de Caxias, Tupi, América-PE, Vitória da Conquista, Colo-Colo-BA e Trindade-GO até chegar ao Decisão-PE, da Série A-2 do Campeonato Pernambucano.

Disputou a competição pelo clube em 2019, conquistou o acesso, mas não teve seu contrato renovado.

E agora?
Caça-Rato está sem clube desde outubro do ano passado e tenta se recolocar no mercado. O atacante não conseguiu um time para jogar durante os estaduais e em entrevista recente ao Globoesporte.com admitiu que vive alguma dificuldade.

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“É a realidade do mundo todo. Está sendo muito complicado, porque não jogo desde o ano passado. Isso pesa. Mas ainda tenho de onde tirar. O pouco que resta, do que eu juntei, ainda tenho como sobreviver. Mas é difícil”, disse o atleta, que revelou problemas para conseguir qualquer trabalho durante a pandemia do novo coronavírus.

O atleta, porém, disse que “tem conversas” e que pretende voltar ao futebol em 2020.

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