Mário Sérgio Pontes de Paiva, antes de mais nada, teve passagem importante tanto no São Paulo como no Grêmio. O ex-meia da Seleção Brasileira é o maior exemplo da relação histórica entre as duas diretorias. É um caso pouco comum de transferências bem-sucedidas entre os clubes. Afinal, não foi sempre que os dois lados acertou em uma transferência.
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Neste início de século XXI, vários jogadores passaram nos gramados do Morumbi e do Olímpico. Nesse ínterim, Fábio Santos, Lúcio, Souza, Hugo, Luizão, Amoroso, Leandro, Kleber Gladiador, Borges, Grafite, Diego Tardelli e Willian José, entre outros, usaram as cores dos dois clubes. Além disso, não podemos esquecer de Bruno Cortês, Maicon e Diego Souza.
Recentemente, Everton e Luciano trocaram um clube pelo outro. Os dois estavam em baixa no São Paulo e Grêmio, respectivamente. Agora, eles tentam oxigenar as carreiras apostando no trabalho dos técnicos Renato Portaluppi e Fernando Diniz. À primeira vista, a dupla estava escanteada, com se diz na gíria do futebol, pelos clubes. Ou seja, eram considerados moedas de troca.
Em levantamento feito, o Torcedores.com relembra alguns jogadores que deixaram saudades (ou não) entre são-paulinos e gremistas. Afinal, a negociação que levou Everton para Porto Alegre e Luciano para São Paulo só aumenta ainda mais essa lista. Confira!
Márcio Aguiar
São Paulo: 2002 – 2003
Jogos: 2
Grêmio: 2004 – 2005
Jogos: 33
Revelado pelo São Paulo, Márcio foi mais um jogador que surgiu com o rótulo de ‘novo’ Rogério Ceni. Ele, porém, nunca teve chance de se firmar no Soberano. Afinal, o Mito nunca deu brecha para o surgimento de outro arqueiro no clube. Posteriormente, o jogador foi contratado pelo Grêmio. Márcio, nesse ínterim, venceu a Série B do Campeonato Brasileiro de 2005.
Léo Moura
São Paulo: 2003
Jogos: 40
Gols: 1
Grêmio: 2017 – 2019
Jogos: 99
Gols: 4
Ídolo no Flamengo, o lateral-direito teve breve passagem pelo Morumbi. Apesar das boas atuações, ele não deixou saudades no Morumbi. Afinal ele não marcou seu nome na história do São Paulo com um título. Léo Moura, porém, teve boa passagem pelo Grêmio. O defensor, inclusive, conquistou a Copa Libertadores da América de 2017. Posteriormente, Léo é jogador do Botafogo (PB).
Rodrigo
São Paulo: 2004 a 2005 e 2008 a 2009
Jogos: 111
Gols: 10
Grêmio: 2010
Jogos: 28
Gols: 3
Pelo São Paulo, o polêmico zagueiro nunca conseguiu um espaço de destaque no elenco. Ele, porém, integrou o elenco do Soberano na do Campeonato Brasileiro de 2008. Já pelo Grêmio, o defensor levantou a taça do Campeonato Gaúcho de 2010. Rodrigo, porém, não deixou saudades entre os torcedores são-paulinos e gremistas.
Rhodolfo
São Paulo: 2011 a 2013
Jogos: 137
Gols: 11
Grêmio: 106
Gols: 3
Campeão da Copa Libertadores da América pelo Flamengo em 2019, Rhodolfo teve bom começo no São Paulo. Mas o zagueiro caiu de rendimento até perder a a titularidade para o pentacampeão Lúcio. Afinal, o becão ‘acusou o golpe’ após o tricolor paulista se recusar a negociá-lo com a Juventus. Posteriormente, ele foi emprestado ao Grêmio onde chegou a ser considerado um dos melhores defensores do futebol brasileiro.
Jadílson
São Paulo: 2007
Jogos: 29
Gols: 2
Grêmio: 2009
Jogos: 25
Gols: nenhum
Cria da base do Goiás, o lateral-esquerdo se destacava pela velocidade, precisão nos cruzamentos e iniciativa de partir para cima dos adversários. Jadílson, porém, conseguiu a façanha de desagradar as duas torcidas. Além disso, o defensor teve algumas lesões musculares importantes durante sua trajetória nos dois clubes. Ele, inclusive, deixou o São Paulo e o Grêmio sem ser notado.
Dinho
São Paulo: 1992 a 1993
Jogos: 114
Gols: 12
Grêmio: 1995 a 1997
Jogos: 149
Gols: 25
Edi Wilson José dos Santos, o Dinho, é considerado um dos maiores ídolos da história de São Paulo e Grêmio. Ao todo, ele conquistou 11 títulos no período que defendeu os dois clubes. Volante de muita raça e pegada em campo, tem no currículo dois títulos do Mundial de Clubes e três da Copa Libertadores da América.
Carlos Miguel
São Paulo: 1998 a 2001
Jogos: 187
Gols: 18
Grêmio: 1992 a 1997 e 2003
Jogos: 327
Gols: 52
Foi um dos símbolos do Grêmio na conquista da Copa Libertadores da América de 1995. Além disso, o meia-esquerda venceu mais oito taças pelo tricolor gaúcho. É, portanto, um dos grandes nomes da história do Tricolor Gaúcho. Já pelo São Paulo, Carlos Miguel somou ao seu currículo os títulos do Campeonato Paulista e do Torneio Rio-São Paulo.
Palhinha
São Paulo: 1992 a 1995
Jogos: 232
Gols: 71
Grêmio: 1996
Jogos: 25
Gols: 3
Jorge Ferreira da Silva, o Palhinha, marcou época no São Paulo. Ele, inclusive, era a ‘cabeça pensante’ do time multicampeão de Telê Santana. Nove dos dez títulos conquistados pelo tricolor paulista foram de competições internacionais. É, portanto, um dos maiores nomes da história do Soberano. Posteriormente, o meia-atacante defendeu o Grêmio. O jogador, nesse ínterim, venceu a Copa do Brasil de 1996.
Rodrigo Fabri
São Paulo: 2006
Jogos: 10
Gols: nenhum
Grêmio: 2001 – 2003
Jogos: 71
Gols: 26
Revelado pela Portuguesa (SP), Rodrigo Fabri surgiu como possível dono da camisa 10 da Seleção Brasileira. O meia-atacante, porém, pouco jogou pelo São Paulo. Ele, nesse ínterim, integrou o elenco do Soberano na conquista do Brasileirão de 2006. Pelo Grêmio, o jogador teve passagem destacada. Mas não conseguiu conquistar títulos na passagem pelo futebol gaúcho.
Caio Ribeiro
São Paulo: 1994 a 1995
Jogos: 86
Gols: 32
Grêmio: 2003
Jogos: 39
Gols: 8
Atual comentarista do Grupo Globo, Caio Ribeiro viveu o auge da carreira no Flamengo. Revelado pelo São Paulo, o jogador era considerado o ‘queridinho’ dos são-paulinos. Mas o atacante não teve sua saída lamentada quando foi negociado com o Napoli, da Itália. Posteriormente, ele atuou pelo Grêmio onde também não deixou boas recordações.
Diego Tardelli
São Paulo: 2003 a 2005 e 2007
Jogos: 140
Gols: 39
Grêmio: 2019
Jogos: 47
Gols: 7
À primeira vista, o temperamento explosivo atrapalhou sua carreira no São Paulo. Por isso, o atacante não conseguiu ter um papel de protagonista do Soberano na conquista do Brasileirão de 2007. Em 2019, Diego Tardelli foi uma das maiores contratações do Grêmio nos últimos anos. Ele, porém, deixou o clube pela porta dos fundos apesar de ter vencido o Campeonato Gaúcho.
