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Sem dúvida, o maior choque não só desta inter temporada, mas talvez da história da NFL, foi Tom Brady ter assinado com o time do Tampa Bay Buccaneers. Mas será que o QB de 43 anos de idade (que, diga-se de passagem, tem 8 vitórias e 10 derrotas jogando na Flórida) ainda é capaz de levar uma equipe até o Super Bowl? Sem dúvida, Bruce Arians construiu um super ataque, mas a corrida contra os Saints para conquistar a NFC Sul será complicada.
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ATAQUE
Além de Brady, os Buccaneers também trouxeram Rob Gronkowski e LeSean McCoy, dois veteranos que tiveram excelentes temporadas no passado, mas que já não estão mais no auge de suas carreiras. A questão que fica é se eles conseguirão atuar em alto nível. Além dessas peças, Tampa conta com excelentes wide receivers em Mike Evans e Chris Godwin, dois outros bons TEs – Cameron Brate e O.J. Howard – e um sólido grupo de RBs. A linha ofensiva é a parte mais “frágil” do ataque, mas os Bucs adicionaram o OT Tristan Wirfs no draft deste ano.
O técnico Bruce Arians, como já mostrou durante sua carreira, gosta de ataques agressivos e verticais, porém Brady já não tem a mesma força no braço e tem utilizado muitos passes rápidos nas últimas temporadas. A questão que fica é: que estilo de ataque a equipe de Tampa utilizará? E será que Brady conseguirá se adaptar a um esquema completamente novo? As primeiras semanas podem não ser as melhores, mas com o tempo é possível imaginar que a torcida não sentirá falta da inconsistência de Jameis Winston, que foi para New Orleans.
Crédito foto: Mike Ehrmann/Getty Images
DEFESA
Em 2019, a defesa dos Bucs teve pontos fortes e fracos. O front 7 foi muito bem contra o jogo corrido e conta com bons nomes, como Shaq Barrett, Jason Pierre-Paul e Devin White. Porém, a jovem secundária sofreu contra os ataques aéreos, o que não é bom em uma divisão que conta com Brees, Ryan e (agora) Bridgwater. Além disso, na última temporada Tampa foi o quarto time que mais cedeu pontos, pois não conseguia parar os adversários na red zone.
Para fortalecer o setor, o time draftou o safety Antoine Winfield Jr na segunda rodada. Espera-se que a defesa de Tedd Bowles melhores em relação ao ano passado, e conte com a evolução de jogadores como Carlton Davis, Jamel Dean, Sean Murphy-Bunting e Jordan Whitehead, todos da secundária.
Crédito foto: Kevin C. Cox/Getty Images
CALENDÁRIO
Um fato curioso é que o efeito Tom Brady não será sentido somente em campo, mas também no calendário, pois os Bucs jogarão 5 partidas no prime time (sendo três delas entre as semanas 7 e 9), o que é um recorde na franquia e o limite máximo que uma equipe pode fazer na temporada.
O calendário dos Buccaneers é considerado o 16° mais difícil da NFL e o ano já começará com um grande desafio: os Saints no Superdome. Pois é, Brady não terá mais seis jogos de divisão relativamente tranquilos contra Bills, Jets e Dolphins. Outros oponentes complicados para Tampa serão o Green Bay Packers, o Kansas City Chiefs, o Chicago Bears (apesar de Mitchell Trubisky) e o Minnesota Vikings. Dito isso, o recorde de vitórias e derrotas deve ficar em torno de 10-6, deixando-os atrás de New Orleans, mas bom o suficiente para conquistar uma vaga de wild card.
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