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Válido pela terceira rodada da segunda fase do Brasileirão Série C, o duelo entre Clube do Remo e Ypiranga está marcado para domingo (27), mas parece que já começou fora das quatro linhas. O motivo? A arbitragem. As duas equipes protestaram contra o apito recentemente.
O time gaúcho utilizou as redes sociais para discordar de um pênalti marcado, na derrota por 2 a 1 contra o Paysandu. O Mais Querido, por sua vez, encaminhou ofício à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) reclamando de um suposto gol mal anulado no empate por 0 a 0 contra o Londrina.
Em entrevista coletiva realizada nesta quinta (24), véspera do Natal, o treinador remista, Paulo Bonamigo, se mostrou preocupado ao falar sobre o tema.
“Só não quero aquela situação que se torna preocupante: o jogo seguinte se torna condicionado. Se teve ou não no jogo anterior, o Remo não pode pagar”, opinou o treinador do Remo.
“O Remo é um clube grande, tem um objetivo, um desejo muito grande de uma subida de divisão. E nós vamos querer que haja uma correção, uma retidão, uma honestidade em termos de arbitragem”, acrescentou Bonamigo.
“Que venham árbitros que apitem, realmente, aquilo que é o jogo de futebol. Não queremos ver um condicionamento porque teve prejuízo”, finalizou o treinador do Remo.
Remo e Ypiranga se enfrentam neste domingo (27), às 18h, no estádio Mangueirão. Uma vitória mantém o time azulino na liderança do grupo D.
O clube gaúcho, por sua vez, ainda não pontuou na segunda fase do Brasileirão Série C e precisa vencer de qualquer maneira para se manter na briga pelo acesso à Série B 2021.
Leia a seguir outros assuntos da entrevista concedida por Paulo Bonamigo, treinador do Remo:
O jogo
“Acho que vai ser um jogo que dificilmente uma equipe controlar a outra durante os 90 minutos. Os momentos vão ser bem divididos. A equipe do Ypiranga não baixa bloco (não joga recuado). Então, o jogo (vai ser) em cima dos detalhes”.
Trabalhar em meio às festas de fim de ano
“Temos que ter a consciência profissional. Nós temos nossa família, evidente. Mas aglomerações nesse momento não se fazem presentes”.
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“E nós temos que abdicar, nesse momento, das festas natalinas, das festas de fim de ano porque nós temos um propósito maior. E eu tenho certeza de que o grupo está assimilando bem isso”.
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