Home Futebol Brasileirão: Bola aérea se torna fundamental e vira arma para times do topo da tabela

Brasileirão: Bola aérea se torna fundamental e vira arma para times do topo da tabela

Atual edição mostrou gols de cabeça como cruciais para disputa no topo

Matheus Camargo
Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), colaborador do Torcedores.com desde 2016. Radialista na Paiquerê 91,7.

Os gols de cabeça por muito tempo foram tratados como armas de times que não possuíam repertório, mas a edição atual do Brasileirão mostra que isso pode ser um recurso que vale briga pelo título.

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Os três times que lideram o Brasileirão 2020 são justamente os que mais marcaram gols após jogadas de bola aérea. O Inter, primeiro colocado da competição, está no topo – e com sobras. São, no total, 18 gols de cabeça marcados pela equipe de Abel Braga, antes treinada por Eduardo Coudet. A equipe tentará usar tal arma para vencer o Flamengono domingo (21) e ficar com a taça do Brasileiro após 41 anos. Os dados foram publicados pelo Footstats.

O problema é que o Fla é justamente o segundo colocado no quesito. No Brasileirão, o Flamengo marcou 14 gols de cabeça e também tem uma bola aérea potente. A equipe rubro-negra, porém, é seguida de perto justamente pelo 3º colocado da competição.

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O Atlético-MG, time de Jorge Sampaoli, que preza pela posse de bola e troca de passses, é justamente o terceiro que mais marcou gols de cabeça no Brasileirão 2020. Ao todo, são 12 gols marcados após a bola aérea.

O oposto
Por outro lado, vale destacar que as equipes que não conseguem segurar as bolas aéreas adversárias são justamente aquelas que lutam contra o rebaixamento – ou que já caíram.

O time que mais levou gols de cabeça no Brasileirão foi o Bahia, com 16 tentos sofridos desta forma desde o início da competição. A equipe briga contra o Vasco para não cair para a Série B. Logo na sequência aparecem o Goiás, que está na zona do rebaixamento e tem chances remotas de salvação, e o Botafogo, que já está rebaixado para a Série B do Brasileirão. Ambos sofreram 13 gols de cabeça.

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