Home Extracampo Mundial: Clubes do Brasil precisam mudar modelo de gestão para voltarem a conquistar o título, diz jornal

Mundial: Clubes do Brasil precisam mudar modelo de gestão para voltarem a conquistar o título, diz jornal

Segundo publicação, empresas desprezam o futebol brasileiro

Matheus Camargo
Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), colaborador do Torcedores.com desde 2016. Radialista na Paiquerê 91,7.

Um artigo publicado no jornal O Globo na última quinta-feira (11) reforçou uma discussão sobre o futebol mundial após o Palmeiras ficar de fora da final do Mundial de Clubes da FIFA e até mesmo perder para o Ah Ahly, do Egito, na decisão do terceiro lugar.

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Segundo a publicação, para um clube brasileiro voltar a ser vitorioso a nível mundial, toda a gestão deve mudar e os clubes-empresa devem entrar em ação. Para reforçar a tese, foram usados os exemplos dos próprios finalistas do Mundial de Clubes, Bayern de Munique e Tigres.

O Tigres era um time universitário, mas atualmente é controlado em sociedade pela Sinergia Deportiva, S.A. de C.V., que tinha a Cemex como acionista, uma das líderes globais na produção de cimento, e a Femsa, gigante do setor de bebidas e acionista da Heineken.

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O Bayern, por sua vez, que tem divisão entre associados e empresas fortes da Alemanha, sendo três delas muito conhecidas: Audi, Adidas e Allianz.

“À exceção do Bragantino Red Bull, que não é um clube da elite do futebol nacional, mas que pode ao longo dos próximos anos cavar um espaço neste espectro, nenhum clube brasileiro teve uma organização societária que pudesse chegar minimamente perto disso”, publicou O Globo sobre a discussão.

“É como se as grandes empresas simplesmente desprezassem os clubes brasileiros. Alguma razão deve haver para isso, já que, quando olhamos para o mundo, vemos mais e mais empresas e investidores de primeira linha associando-se ao futebol. O Brasil, como em diversos setores da economia e da sociedade, parece aqui também rumar em sentido oposto ao que acontece no mundo.”

O Palmeiras se aproxima muito de um controle empresarial por sua aproximação com a Crefisa, mas não tem uma gestão direta com a empresa.

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