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Haas muda de cor por patrocínio e novidades devem parar por aí

Haas embranquece carro por patrocínio russo e não deve atualizar o novo VF-21

Carlos Lemes Jr
Olá! Sou Carlos Lemes Jr e sou Jornalista formado, desde 2012, e no Torcedores, desde 2015. Matérias exclusivas pelo site publicadas nos portais IG, MSN e UOL. Escrevo sobre: futebol, mídia esportiva, tênis e basquete. Acredito que o esporte seja uma ótima ferramenta de inclusão, pois, sou cadeirante. Então, creio que uma das minhas "missões" aqui no Torcedores seja cobrir esporte paralímpico. Hobbies: ler, escrever e escutar música.
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Se o mundo estivesse em tempos de Guerra Fria (1947-1991), a nova Haas causaria estranheza. Afinal de contas, no período citado, EUA e a antiga União Soviética disputavam quem poderia dominar o globo.

Mas, a situação da Haas está longe de ser dominante. O time norte-americano apresentou nessa quinta-feira, 4 de março, o novo modelo VF-21. Com a bandeira russa como inspiração, a mudança de cor tem um por que.

A Uralkali, empresa de fertilizantes, pertencente ao bilionário russo Dimitry Mazepin é que banca quase todas as contas da nova operação da equipe. Também há uma pequena inscrição para a 1&1, empresa alemã de telecomunicações.

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“Estamos às vésperas de uma nova temporada, com um novo patrocinador principal e dois novos pilotos. Vai ser um ano emocionante, e espero que seja emocionante somente no bom sentido. Vamos ter pela frente um ano de aprendizado com os pilotos enquanto, tecnicamente, olhamos para o futuro. Não é segredo que o VF-21 não vai ser desenvolvido, já que vamos concentrar nossas energias desde agora no carro de 2022 e, esperamos, que seja um grid mais igual.”, explicou  Günther Steiner, chefe da Haas.

O objetivo é, mesmo com um carro defasado ao longo da temporada, conquistar alguns pontos e sair da situação de penúltima colocada do mundial de construtores de 2020. E para isso, aposta-se em pilotos estreantes: Mick Schumacher e Nikita Mazepin.

Mick é filho de Michael Schumacher e atual campeão da Fórmula 2. O alemãozinho vem como parte do acordo entre Haas e Ferrari, já que o piloto é da academia do time italiano e visto como seu futuro. Já Nikita, é filho de Dimitry, e apesar do bom campeonato realizado na F2, suas atitudes na pista e fora dela, são questionáveis.

O ex-piloto da F2 apareceu em um story de seu Instagram apalpando os seios de uma mulher em um carro. A Haas chamou o comportamento de “abominável”. Tanto que Mazepin tirou qualquer referência a Haas na página principal de seu Instagram, por um tempo.

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Vale lembrar, também, que o brasileiro Pietro Fittipaldi renovou como reserva de Gene Haas para todo campeonato de 2021.

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