Depois de Argentina e Colômbia saírem da organização da Copa América por conta da Covid-19 e também por conflitos sociais, a Conmebol surpreendeu ao agir rápido nesta segunda-feira anunciando que, assim como em 2019, o torneio continental será disputado no Brasil.
Momentos depois do anúncio da entidade, o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, falou à Rádio Gaúcha de forma animada sobre a tentativa de trazer jogos para a capital gaúcha:
“Já estou entrando em campo, com toda a força e toda a responsabilidade. Porto Alegre é a capital do Mercosul, e nada melhor que seja aqui. Temos estrutura para isso e tradição”, falou o prefeito.
Estados como Pernambuco, Amazonas e Rio Grande do Norte foram ventilados para receber a competição, com uma possibilidade de o Maracanã ser palco da grande final com presença parcial de público, atendendo o desejo da Conmebol. Os locais devem ser oficializados nas próximas horas.
Presidente do Grêmio se manifesta
Em entrevista publicada pelo repórter da Rádio Guaíba, Rafael Pfeiffer, o presidente gremista Romildo Bolzan Jr se mostrou contrário à vinda dos jogos em função do momento do país e foi mais além, garantindo que não vai abrir mão de fazer os jogos do Grêmio na Arena no momento da Copa América – a competição ocorrerá simultaneamente aos torneios nacionais.
“Não acho prudente, neste momento, que a gente possa recepcionar em Porto Alegre uma situação que seja de risco. Não é recomendável que se gere todo um aparato pra que venha pra cá a Copa”, disse Bolzan.
Em 2019, a Copa América teve alguns jogos disputados na Arena do Grêmio. Já o Beira-Rio foi palco da Copa do Mundo de 2014.
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