Antes mesmo da saída do técnico Miguel Ángel Ramírez, demitido do cargo na última sexta-feira, uma entrevista de Patrick no intervalo da eliminação na Copa do Brasil para o Vitória reforçou os comentários de torcedores sobre uma possível ampliação da influência dos atletas no esquema e na escalação do time. Na ocasião, o jogador chegou a revelar uma reunião para estabelecer algumas mudanças de rumo na equipe.
Este mesmo tema foi colocado para a análise do técnico interino Osmar Loss nesta quarta-feira, em coletiva, logo depois da derrota de 1×0 em casa para o Atlético-MG. O profissional, que é auxiliar permanente desde 2020 e portanto trabalhou com Ramírez, disse que não participou da citada reunião e, mais do que isso, garantiu que as tomadas de decisões em relação à escalação e parte tática ficam a cargo da comissão técnica:
“Eu não participei dessa reunião. Conversamos diariamente com os atletas, mas as decisões da montagem do time são da comissão técnica. Eu valorizo demais as opiniões que eles dão, nos ajudam a tomar as decisões”, garantiu.
Loss desconversa sobre permanência
Ventilada até pelo presidente Alessandro Barcellos no início da semana, a possível permanência no cargo não é algo que faz Osmar Loss perder o sono neste momento. Ele se limita a dizer que quer “ajudar”, mas garante ser, hoje, um profissional melhor do que na primeira passagem pelo clube:
“Não gosto de avaliar o futuro ou possibilidades. Sou um profissional melhor e mais maduro do que eu era na minha primeira passagem no Inter. Quero ajudar o Inter nesta transição e auxiliar um novo profissional que possa vir ao clube. A gente não falou nada sobre isso com a direção. O assunto não tem necessidade da minha participação. A conversa que eles têm comigo é do jogo”, completou.
Provavelmente ainda com Osmar Loss na casamata, o Inter volta a campo no domingo, 16h, em casa, contra o Ceará.
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