Home Futebol Eurocopa: Inglaterra e Escócia não saem do zero em clássico

Eurocopa: Inglaterra e Escócia não saem do zero em clássico

Inglaterra e Escócia não saíram do zero no jogo desta sexta-feira (18), na Eurocopa 2020. O empate por 0 a 0 desagradou mais os ingleses, que perderam a oportunidade de garantir antecipadamente a classificação para as oitavas. Os escoceses, cientes da inferioridade técnica, se contentaram com a “sobrevida” obtida a partir do ponto conquistado.

Lucas Ayres
Jornalista no Torcedores.com desde 2021, sou editor responsável pela coordenação de toda a produção audiovisual do site desde 2022, além de produzir matérias especiais, entre entrevistas, coberturas de eventos e artigos analíticos. Completamente apaixonado por esportes, mas em especial por futebol, seja pela sua parte técnica e tática, seja pela sua parte humana, social e sociológica, trabalho na área do jornalismo de esportes desde que me formei, pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Passei pela Revista PLACAR, pela Premier League Brasil, pela Esportelândia e pela produção do programa "Esporte Record News", da Record News. No futebol, me especializo na cobertura dos seguintes campeonatos: Brasileirão Série A; Copa do Brasil; Copa Libertadores; Champions League; Premier League; La Liga; Campeonato Paulista. Também cubro basquete, em especial a NBA. Você pode conferir alguns dos meus melhores trabalhos aqui [https://lucasrayres.contently.com] e também um pouco do meu trabalho no audiovisual aqui [tiktok.com/@torcedorescom] e aqui [youtube.com/c/TVTorcedoresOficial/videos].
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A Inglaterra fecha sua participação na fase de grupos da Euro na próxima terça-feira (22), quando encara a República Tcheca novamente em Wembley. Um empate a garante na próxima fase. Na mesma data e horário, a Escócia encara a Croácia, no Hampden Park, em plena Glasgow, precisando de uma vitória larga para começar a sonhar com a classificação.

O primeiro tempo de Inglaterra x Escócia

O primeiro tempo de Inglaterra e Escócia começou como todo bom clássico que se preza: tenso e pegado. Ainda assim, o talento inglês começou a se sobressair, timidamente, mas gerando volume de jogo ofensivo aos donos da casa.

Foi justamente esse volume que resultou nas duas primeiras boas oportunidades do jogo, antes mesmo dos 15 minutos. A primeira com a cabeçada de Stones na trave, após cobrança de escanteio pela esquerda; a finalização de Mason Mount, na pequena área, para fora, após cruzamento rasteiro de Sterling, também pela esquerda.

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Os escoceses só foram começar a se encontrar passados 20 minutos da primeira etapa, estabelecendo melhor a marcação (com uma boa dose de faltas) e acionando o ala Andy Robertson, pela esquerda. Foi por ali, mas com o outro lateral esquerdo, que a equipe criou sua melhor chance. Aos 30 minutos, Tierney, que começou atuando como zagueiro, fez um cruzamento que encontrou a boa finalização, de primeira, de O’Donnel.

A jogada colocou a Escócia na partida, que aumentou seu volume ofensivo, e “afobou” a Inglaterra, que passou a optar por bolas esticadas para passar pela marcação adversária — sem muito sucesso, é bom dizer. Tanto que o maior evento antes final dos primeiros 45 minutos foram as vaias do torcedores em Wembley, descontentes com a “morosidade” do English Team.

O segundo tempo de Inglaterra x Escócia

No fim das contas, as vaias tiveram um efeito positivo na Inglaterra. O time começou ligado e, em três minutos, chegou três vezes à área da Escócia, pela esquerda. Uma delas levou muito perigo, no chute forte de Mason Mount de fora da área.

A sequência de lances deu confiança aos ingleses, que mais concentrados, passaram a se movimentar de maneira mais inteligente no campo de ataque. Tanto que aos 9 minutos lateral-direito Reece James apareceu quase na marca do pênalti para finalizar, com força, por cima do travessão.

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Passados 15 minutos da etapa final, o jogo ficou mais aberto. Embalada pela torcida, a Inglaterra aumentou sua presença ofensiva. Ao mesmo tempo, deu espaço para a Escócia chegar, como na cabeçada de Dikes, aos 16 minutos, que entraria no gol não fosse Reece James, que tirou em cima da linha.

Se a torcida em Wembley estava animada, ficou ainda mais com a entrada de Jack Grealish, habilidoso jogador do Aston Villa que foi de eleito pelos torcedores como “talismã” da equipe. Ele entrou em campo pela primeira vez da carreira numa Eurocopa.

O meia sozinho não conseguiu ter um impacto imediato e, aos 28, o técnico Gareth Southgate promoveu a entrada do veloz Marcus Rashford no lugar de Harry Kane, que não vem agradando na competição até aqui. A reposta de Steve Clarke veio logo em seguida, uma troca simples entre volantes: Armstrong por Gilmour.

Quem teve uma melhor chance, na verdade, foi a Escócia, que novamente encontrou espaço pela esquerda para cruzar. A bola viajou a área, o atacante Dykes desviou e o seu companheiro Che Adams pegou de primeira no segundo pau, mas com força demais.

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Com o relógio se aproximando dos 40 minutos, o confronto virou mais tensão que inspiração, constantemente interrompido por faltas na intermediária. Naquela altura, tudo indicava para o empate sem gols. A maior emoção se deu em um lance incrivelmente embolada na pequena área escocesa, com pelo menos cinco jogadores disputando uma bola presa. A expectativa se confirmou, e o placar permaneceu inalterado até o apito final.

Inglaterra (4-2-3-1): Pickford; Reece James, Stones, Mings e Luke Shaw; Kalvin Phillips, Declan Rice, Phil Foden (Grealish), Mason Mount e Sterling; Harry Kane (Rashford). Técnico: Gareth Southgate.

Escócia (3-5-2): Marshall; McTominay, Hanley e Tierney; O’Donnell, McGinn, Gilmour, McGregor e Robertson; Dykes e Ché Adams (Nisbet). Técnico: Steve Clarke.

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