Home Esportes Olímpicos Abertura da Olimpíada de Tóquio: Por que Brasil vai entrar como a 151ª delegação?

Abertura da Olimpíada de Tóquio: Por que Brasil vai entrar como a 151ª delegação?

Por conta do alfabeto vogal japonês, o katakana, delegação do Brasil entrará na Cerimônia de Abertura da Olimpíada de Tóquio como a 151ª; apenas Bruno Rezende Katleyn Quadros

Lucas Ayres
Jornalista no Torcedores.com desde 2021, sou editor responsável pela coordenação de toda a produção audiovisual do site desde 2022, além de produzir matérias especiais, entre entrevistas, coberturas de eventos e artigos analíticos. Completamente apaixonado por esportes, mas em especial por futebol, seja pela sua parte técnica e tática, seja pela sua parte humana, social e sociológica, trabalho na área do jornalismo de esportes desde que me formei, pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Passei pela Revista PLACAR, pela Premier League Brasil, pela Esportelândia e pela produção do programa "Esporte Record News", da Record News. No futebol, me especializo na cobertura dos seguintes campeonatos: Brasileirão Série A; Copa do Brasil; Copa Libertadores; Champions League; Premier League; La Liga; Campeonato Paulista. Também cubro basquete, em especial a NBA. Você pode conferir alguns dos meus melhores trabalhos aqui [https://lucasrayres.contently.com] e também um pouco do meu trabalho no audiovisual aqui [tiktok.com/@torcedorescom] e aqui [youtube.com/c/TVTorcedoresOficial/videos].

O desfile das delegações é um dos mais esperados e mais tradicionais momentos da Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos. Na Olimpíada de Tóquio, porém, os torcedores brasileiros vão esperar mais do que o normal. E vão estranhar um pouco. Serão apenas dois atletas do Brasil desfilando, e entrando como o 151º país.

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A posição é novidade para o país na história dos Jogos Olímpicos. Nem mesmo na edição de 1964, que também foi no Japão, os competidores brasileiros entraram tão tarde na lista das delegações.

O que acontece é o uso do alfabeto vogal japonês, o katakana, que, além de utilizar outra sequência de letras — as vogais vêm primeiro, e na sequência a/i/u/e/o — “altera” boa parte das palavras de origem estrangeira. Brasil, por exemplo, é lido como “bura” ou “Burajiru”.

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Assim, os atletas brasileiros, que normalmente entravam entre as primeiras seleções, vão para o final da fila, como a 151ª de 206 delegações, e depois de países que normalmente entrariam seriam os últimos, como o Uruguai, por exemplo.

Brasil entra com somente dois atletas do desfile da abertura

Além de demorar mais para entrar no desfile da cerimônia de abertura, o Brasil o fará de maneira menos festeira. Serão apenas dois atletas representando a delegação, Bruno Rezende, do vôlei, e Katleyn Quadros, do judô.

Os dois serão os porta-bandeiras e cumprem o número mínimo de atletas permitidos para o evento. O COB (Comitê Olímpico Brasileiro) entendeu que, por conta da espera (mais de duas horas) e do transporte coletivo das delegações, o melhor era mandar o menor número possível de representantes, para preservar os demais competidores.

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