Havia muita expectativa com relação ao retorno de Miguel Borja ao Palmeiras após o período de empréstimo que o atacante passou no Junior Barranquilla, da Colômbia, e se destacou com 33 gols em 55 jogos disputados, ainda mais depois das buscas frustradas da diretoria Alviverde em reforçar o sistema ofensivo a pedido do técnico Abel Ferreira. Mas o jogador não teve oportunidade de mostrar seu trabalho com o comandante português e foi novamente emprestado, desta vez para o Grêmio.
O Tricolor gaúcho, a pedido do técnico Luiz Felipe Scolari, que trabalhou com Borja no próprio Palmeiras entre 2018 e 2019, desembolsou 1 milhão de dólares (R$ 5,25 milhões) pelo empréstimo até o fim de 2022 – o acordo ainda prevê a opção de compra de 50% dos direitos econômicos do jogador por 2,5 milhões de dólares (cerca de R$13 milhões, na cotação atual).
Em apenas três jogos disputados com a camisa do Grêmio, Borja já balançou as redes duas vezes, e só precisa de mais um gol para igualar o desempenho de Luiz Adriano, atacante do Palmeiras, na atual temporada – o camisa 10 do Verdão, porém, já soma 22 jogos. Curiosamente, antes de conseguir o empréstimo do colombiano, o Tricolor tentou contratar o atacante de 34 anos, mas sem sucesso.
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Outro detalhe curioso sobre o desempenho de Borja com a camisa do Grêmio é que os dois gols marcados pelo atacante foram em cobranças de pênaltis, enquanto pelo lado do Palmeiras, Luiz Adriano já cobrou oito pênaltis, entre tempo normal e disputas alternadas, desde que chegou ao clube, no segundo semestre de 2019, e só converteu duas cobranças.
Marcos Hermann, vice-presidente de futebol Grêmio, afirmou em entrevista à Rádio Caracol, da Colômbia, que o clube gaúcho pretende exercer a opção de compra dos 50% dos direitos econômicos de Miguel Borja. “Estamos muito felizes com ele. É um grande trabalhador. Estamos muito animados com a vinda dele ao Grêmio para fazer um trabalho inesquecível nos próximos anos. Borja tem um talento inigualável. Me lembro muito bem de 2016, no Atlético Nacional, fez um trabalho espetacular”, avaliou Hermann.
“Temos uma opção de compra ao final do contrato, em dezembro de 2022, temos esperanças, mas se o comprarmos, foi porque ele foi bem no Grêmio”, completou.
