As Paralimpíadas de Tóquio 2020 começam nesta terça-feira (24/08), e muitos atletas paralímpicos chegam com fome de medalhas. Pelo menos cinco paratletas podem somar vários pódios, entre eles está Daniel Dias.
Dono de 24 medalhas, sendo 12 ouros, o nadador brasileiro vai se despedir dos Jogos Paralímpicos nesta edição. Mas é considerado um dos cinco papa-medalhas nas Paralimpíadas.
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Essa será a última Paralimpíada da carreira de Daniel Dias, conforme ele mesmo anunciou em janeiro de 2021. Entre os atletas que disputaram só os Jogos de verão, o brasileiro aparece na nona posição. Mas ao somar as medalhas de atletas das competição de verão e inverno, ele está em 11º.
Confira os outros papa-medalhas:
Tanni Gray-Thompson
Tanni Gray-Thompson, da Grã-Bretanha, é considerada uma das maiores atletas de Paralimpíadas da história. Por mais de 16 anos, a paratleta competiu na corrida em cadeira de rodas. Durante esse tempo, a britânica ganhou 16 medalhas paralímpicas.
Desse total, Gray-Thompson somou 11 pódios de ouros, quatro de prata e uma de bronze, em cinco Jogos Paraolímpicos – de Seul 1988 a Atenas 2004. Ela também tem 30 recordes mundiais de atletismo e venceu a Maratona de Cadeira de Rodas feminina de Londres seis vezes entre 1992 e 2002.
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Franz Nietlispach
Franz Nietlispach, da Suíça, é um dos maiores nomes do atletismo paralímpico. O paratleta competiu em todos os Jogos Paraolímpicos de 1976 a 2008, tornando-se o piloto em cadeira de rodas (atletismo) de maior sucesso na história. No total, ele ganhou 21 medalhas: 14 medalhas de ouro, seis de prata e uma de bronze no atletismo, além de outra de bronze no handcycling.
Nietlispach também ganhou 20 títulos mundiais e várias maratonas, incluindo cinco Maratonas de Boston. Ele até competiu no tênis de mesa no início de sua carreira, competindo nas Paraolimpíadas de 1976 e 1980.
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Sarah Storey
Sarah Storey, da Grã-Bretanha, é a atleta paralímpica mais condecorada do seu país. Ela já soma 25 medalhas em Jogos Paralímpicos: são 14 de ouro, oito de prata e três de bronze. Mas o ciclismo não foi seu primeiro esporte. Storey fez sua estreia paralímpica aos 14 anos como nadadora em Barcelona 1992, onde conquistou duas medalhas de ouro.
A britânica ainda mais três Paralimpíadas na natação e levou mais três ouros, quatro pratas e um de bronze. Depois, ela trocou a piscina pelas pistas e estreou no ciclismo paralímpico em 2005.
Já no final de 2005, Storey havia quebrado o recorde mundial para ciclismo de três quilômetros busca individual. Já são nove títulos de ciclismo nas Paralimpíadas de 2008, 2012 e 2016. A ciclista britânica pode aumentar sua contagem de medalhas neste verão, ao competir em seus oitavos Jogos em Tóquio.
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Teresa Perales
Teresa Perales, da natação paralímpica, é a espanhola mais condecorada nas Paralimpíadas. A paranadadora iniciou a sua jornada nos Jogos de Sydney 2000, onde ganhou cinco medalhas (uma de prata e quatro de bronze). Desde então, ela conquistou pelo menos uma medalha em todos os Jogos Paralímpicos, além de Mundiais.
Ao todo, Perales soma 26 medalhas paralímpicas, sendo sete de ouro, nove de prata e 10 de bronze). Além disso, a espanhola tem 20 medalhas em copas do mundo e cinco recordes mundiais. Tóquio 2020 será a sexta participação da a nadadora paralímpica no evento.
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