Depois de repercutir entre a torcida gremista ao dizer no início da semana à Rádio Bandeirantes que a má fase do time “tinha explicação”, o diretor-jurídico Nestor Hein, agora à Rádio Pachola, voltou atrás, admitiu arrependimento e indicou que recebeu uma interpretação errada da frase.
Ele garantiu que a sua visão é de questão “técnica”, de “campo” e não referente à organização do clube e dos temas da direção.
“Até me arrependo desta declaração, mas isto não tem nada a ver com questões da seriedade do Grêmio nos seus negócios, da questão republicana, do tratamento com as pessoas. Vejo o Grêmio com muita seriedade. O que eu quis dizer é que, para chegarmos nessa situação, foram construídas algumas coisas boas e outras não tão boas. E todas essas avaliações dizem respeito ao futebol, não à direção. Quando no final do ano, devemos fazer uma avaliação sobre o porquê de termos tomado certas medidas. Foi isso que quis dizer. Não é hora de balanço sobre as coisas que nos levaram nesta condição. O que eu pensei na hora foi nas opções técnicas. O porquê de jogadores mais velhos ou mais moços. Foi nesse sentido que me expressei”, citou – ouça abaixo:
A fala de Hein foi feita, à Band, no início da semana, nas seguintes palavras:
“O futebol do Grêmio não vem apresentando resultados convincentes. Não tem explicação… aliás, tem explicação! Mas isso a gente só vai poder falar em dezembro. Soltar agora só ia fazer ferver o caldeirão”.
Dentro das quatro linhas, para enfim ter a chance de melhorar a fase e começar a espantar o trauma do risco do rebaixamento, o Grêmio atua neste domingo, às 11h, em casa, diante do Ceará. O tricolor ainda é o 19° com 16 pontos.
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