Informações reveladas inicialmente pela agência de notícias Kyodo News nesta terça-feira (7) confirmaram que o Japão desistiu de sediar o Mundial de Clubes da FIFA em dezembro.
Essa decisão foi tomada depois que a JFA teria que realizar mudanças em seu calendário doméstico por conta do conflito que causaria com o torneio mundial de clubes e os jogos finais das Eliminatórias Asiáticas da Copa do Mundo.
Recentemente, o Japão cancelou o Grande Prêmio de Fórmula 1 em 2021 que seria realizado em Suzuka, por causa do avanço dos contágios e mortes da Covid-19. Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos foram realizados sem a presença de torcida nas arenas.
A expectativa é de que a FIFA se pronuncie oficialmente nos próximos dias para confirmar o cancelamento. Este anúncio deverá ser feito apenas quando houver decisão quanto à nova sede para o Mundial de Clubes.
Teoricamente, a edição deste ano será a última com o formato atual com os campeões continentais e o campeão nacional do país anfitrião se enfrentando em jogos mata-mata. No momento, apenas o Al Ahly e o Auckland City estão confirmados para a disputa.
O novo formato do Mundial de Clubes deverá ser realizado a partir do próximo ano com a presença de 24 clubes divididos em grupos, em formato de quatro em quatro anos que teria diversas semelhanças com a Copa do Mundo de seleções.
Brasil poderá sediar o Mundial de Clubes?
A FIFA ainda não definiu uma lista de possíveis candidatas, mas existem pontos negativos para que o Brasil receba o Mundial de Clubes principalmente por causa da atual imagem manchada no futebol mundial após os problemas de Brasil x Argentina.
Outro ponto que joga contra o Brasil é o fato da Confederação Brasileira de Futebol estar com um presidente interino, sem demonstrar força política diante do futebol sul-americano.
No entanto, a provável liberação da presença de torcida com toda a capacidade dos estádios nas cidades-sede, o avanço da vacinação e a diminuição atual do contágio e das mortes de Covid-19 no país e a infraestrutura pronta com diversos estádios construídos na Copa do Mundo de 2014 podem ser fatores favoráveis ao Brasil.
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