O Náutico tropeçou mais uma vez na Série B e vê o caminho do acesso à elite nacional cada vez mais distante. Atuando contra o Londrina, adversário que não vencia há cinco jogos no certame, o time alvirrubro decepcionou perdendo pelo placar de 1 a 0 na noite da última terça-feira (21), no Eládio de Barros Carvalho, revés que aumentou a pressão sob o trabalho do técnico Marcelo Chamusca.
Desde que chegou ao time de Conselheiro Rosa e Silva, o treinador só computou uma vitória – na estreia diante do CSA, em Alagoas. A derrota para o Londrina nos Aflitos foi a terceira de forma consecutiva dos pernambucanos na competição, fato que inviabilizou uma reaproximação junto ao sonhado G4, posto que o Timbu ocupou por várias rodadas no começo da Série B, passando inclusive 14 jogos iniciais sem perder.
Nos bastidores, o Náutico classificava o confronto frente ao Londrina como preponderante e um possível “divisor de águas” para a equipe reagir no certame e não perder o G4 de vista. Para não ter problemas, a diretoria alvirrubra se esforçou para quitar uma folha salarial ao elenco, mas a apresentação diante do Tubarão foi aquém das expectativas.
Com o compromisso diante do Remo próximo e uma série amplamente negativa, o Timbu não descarta demitir Chamusca em caso de novo revés. Nos últimos 12 jogos da Série B, os pernambucanos só faturaram um triunfo. Na sexta-feira (24), às 19h (de Brasília), o Náutico visita a equipe paraense no Baenão, pela 26ª rodada.
Logo após a partida, Chamusca deu declarações na coletiva que comprovam o desgaste em seu trabalho no time alvirrubro, mesmo este em curso inicial de apenas seis jogos.
“Tá muito difícil. E a gente está tentando. A gente já utilizou todos os jogadores possíveis e imagináveis principalmente do meio pra frente. É o momento do Náutico focar em voltar a vencer do que ficar fazendo matemática de G4”, disse o comandante do Timbu.
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