O presidente do Santos, Andres Rueda, explicou a situação do atacante Marinho após entrevista polêmica do jogador. Após apresentar o técnico Fábio Carille, o dirigente alvinegro avaliou a sequência do camisa 11 na Vila Belmiro.
“Essa entrevista foi mais um desabafo”, começou Rueda. “Nós fomos claros que, se chegasse uma proposta interessante ao Santos, não teria problema algum. Não chegou. Agora, o ambiente, ele é muito querido pelos jogadores e pela torcida, que não entendia os motivos de ele não jogar”, disse.
“Nossa conversa foi muito boa, está esclarecido, rapidinho ele começa a jogar e marcar gols”, continuou o presidente do Santos. “Teve uma conversa ontem, em que tudo isso foi esclarecido, e ele vai continuar essa transição para ficar disponível para o Carille”, garantiu.
O dirigente ainda ressaltou que o Atlético Mineiro não fez consulta por Marinho, mas o Santos conversou com o Palmeiras sobre a situação. “O clube não teve nenhuma consulta em relação ao Atlético-MG. No caso do Palmeiras, o que houve foi uma troca de conversas”, disse.
“Ele recebeu propostas vindas dos Emirados Árabes, e se essa proposta atendesse ao que o Santos pedia, não íamos atrapalhar a carreira do Marinho. O sonho dele é ir para lá”, concluiu o presidente do Santos na Vila Belmiro nesta quinta-feira (9).
Presidente do Santos fala sobre saída de Fernando Diniz:
“Uma coisa é o trabalho desenvolvido em cima da equipe. No momento, eu estava contente. Era uma pessoa que gosta de trabalhar, tinha um bom ambiente, mas infelizmente os resultados não aconteceram”, iniciou Rueda.
“Eu tenho uma máxima que já comentei uma vez. Trabalho é igual força vezes deslocamento, não adianta nada fazer força se não deslocar a parede um centímetro, aí o trabalho vira zero. Mas dentro do nosso planejamento, tínhamos uma data em que o resultado precisava aparecer, acreditávamos que era o fim do primeiro turno do Brasileiro”, continuou.
“Isso foi analisado, achamos que o resultado estava aquém do que imaginávamos e resolvemos mudar. Muitas vezes, nessa vida, é melhor errar por ação do que omissão. A ação era provocar mudanças, mas não tem nada a ver com forma de trabalho ou crítica ao que vinha sendo feito”, completou o atual presidente do Santos.
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