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Dois dias depois da saída de Marcos Herrmann, o Grêmio apresentou oficialmente o novo vice de futebol nesta sexta-feira. Ao lado do seu diretor de futebol Sérgio Vazques, Dênis Abrahão promoveu uma entrevista coletiva com várias frases inflamadas e discurso positivo na briga contra o rebaixamento – ele assume o time em 19° lugar no Brasileirão com 23 pontos.
Abrahão confirma que o técnico Vagner Mancini chegará durante a tarde com três auxiliares e já comanda o time diante do Juventude, domingo, na Arena, às 18h15. Sobre o novo treinador, o dirigente revelou que sua resposta, no primeiro contato, foi este: “Tô dentro”.
Perguntado sobre a situação específica de Jean Pyerre no Grêmio, Abrahão não quis tratar de nenhum caso individualmente e garantiu que a sua maneira de trabalhar é tratando todos de igual maneira.
Confira as principais falas de Dênis Abrahão, novo vice de futebol do Grêmio:
“Costumo dizer que a 1ª pessoa aqui conosco não existe, a partir de agora somos nós. Nós vamos sair dessa situação, só depende de nós e de mais ninguém. Nós vamos encarar sim todas as adversidades juntos. O próprio nome Grêmio diz que aqui é uma união. Somos nós”
“Ratifico aqui um abraço muito forte no Marcos Herrmann e em todos os vices que passaram porque é muito difícil essa função. Exerci todas as funções aqui no Grêmio, estou muito feliz de estar aqui com vocês”
“Hoje vou ter um encontro com os jogadores, pedir o comprometimento, eles sabem das responsabilidades. Quero saber de suas angústias. Vamos buscar a vitória, no domingo é obrigação, o verdadeiro torcedor do Grêmio é na Arena domingo, não é nos barzinhos, com grito de guerra até o último domingo. Agora é guerra. Temos que ter cabelo no peito”
“O Mancini é da casa. Foi campeão pelo Grêmio. Como jogador, ele usava um paletó azul, andava com uma mala nas viagens e nós apelidamos ele de “Seu Verardi 2”. Liguei pra ele e me disse na hora: “Eu estou dentro”. Se vocês repararem na carreira dele, ele vem crescendo. A estrutura tática do América é muito interessante. E o trabalho que ele fez no Corinthians foi maravilhoso. Eu pelo menos gostei muito, mas ninguém fala”
“Vamos tratar todos os jogadores de forma igual. Todos são profissionais, recebem salário e são iguais pra mim. E pra direção do clube. Não temos muito tempo para conversar com um por um. Vou me colocar à disposição deles. Vamos conversar, interagir e entender. O que fazer? Depende muito mais dos jogadores do que de nós. Nós não entramos em campo. Somos agentes facilitadores do processo. Fazemos tudo por eles. Essa é a obrigação do dirigente”
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