Treinador em quase rebaixamento do Grêmio aponta principal problema do clube: “Direção se perdeu sem o Renato”
Nestor Simionato treinou o Grêmio durante o ano de 2003 e opinou sobre a difícil fase atual do time
Foto: Reprodução/GrêmioTV
Destaque no interior gaúcho no início dos anos 2000, Nestor Simionato teve a grande chance de carreira ao treinar o Grêmio em 2003, mas, pelos maus resultados, pouco durou na fraca campanha do Brasileirão que quase terminou em queda – o rebaixamento aconteceria no ano seguinte. Para ele, a semelhança entre 2003 e 2021 não é tão grande assim, e o momento de “perda” da direção gremista foi após a saída de Renato Portaluppi.
Para Simionato, que já não trabalha mais como treinador de futebol, o Grêmio não soube como seguir tocando o futebol sem a presença de Renato, fora do clube desde o mês de abril.
“Fazendo um paralelo do Grêmio de 2003 com o de agora. Hoje em dia é muito melhor. Naquela ocasião, a situação financeira era muito complicada. Os grandes jogadores da época do Tite tinham saído, era um novo ciclo se formando”, disse, à Rádio Gre-Nal, antes de falar da saída de Renato:
“Hoje em dia, eu vejo a direção do Grêmio perdida. O futebol era todo com o Renato. No momento em que o Renato saiu, a direção tricolor se perdeu”, ampliou.
Grêmio cai?
Mesmo com todos esses erros apontados, Simionato ainda acredita na permanência do Grêmio na elite do Brasileirão muito por conta dos adversários tecnicamente serem insuficientes:
“Eu acho que o Grêmio não vai ser rebaixado em razão de outras equipes estarem mais abaixo”, explicou.
Neste domingo, 16h, na Arena, o tricolor recebe o Palmeiras com a missão de vencer para tentar reduzir os riscos de queda. Atualmente, o Grêmio é o 19° colocado com 26 pontos.

