Depois de uma série de resultados ruins no Campeonato Argentino, o Atlético Tucumán optou pela demissão de Pablo Guiñazu do comando da equipe. O desligamento veio 24 horas depois de o time ser goleado por 4 a 0 pelo Defensa y Justicia.
O Torceddores.com apurou que a derrota sofrida esgotou a paciência do presidente Mario Leito. Após o tropeço o dirigente se reuniu por mais de duas horas com o treinador e o comunicou da decisão. Afinal, Pablo Guiñazu nunca foi uma unanimidade entre os torcedores.
Vale lembrar que o Atlético Tucumán tem a pior defesa do Campeonato Argentino. Ou seja, o time foi vazado 39 vezes. E, com isso, está na frente dos lanternas Arsenal de Sarandí (20º), San Lorenzo (19º) e Central Córdoba (18ª).
Além disso, o rendimento abaixo do esperado na competição foi outro fator determinante para a saída de Pablo Guiñazu. Recentemente, o Atlético Tucumán foi derrotado por 3 a 1 pelo Rosário Central e por 2 a 0 para o Racing.
Pablo Guinãzu é o quarto técnico do Atlético Tucumán nesta temporada. Antes do “El Cholo” ser contratado, Ricardo Zielinski, Omar De Felippe e Martín Anstacio comandaram o time. Contudo, todos não conseguiram ter uma boa passagem pelo clube.
O treinador assumiu o Atlético Tucumán em outubro, logo após a saída de Omar De Felippe do comando técnico da equipe. Desde então, foram seus jogos, com dois empates e quatro derrotas. Além disso, o time marcou cinco gols e sofreu 16.
A carreira de Pablo Guiñazu
Pablo Guiñazu fez sucesso no futebol brasileiro entre 2007 e 2015. Pelo Internacional, o volante venceu a Recopa Sul-Americana (2011), a Copa Libertadores da América (2010), a Copa Sul-Americana (2008) e o Campeonato Gaúcho (2008, 2009, 2011 e 2012). Já pelo Vasco, levantou a taça do Campeonato Carioca (2015).
Ao longo da carreira, acumulou vestiu as camisas do Newell’s Old Boys, Perugia, Independiente, Saturn, Libertad e Talleres. Além disso, defendeu a seleção argentina em 16 oportunidades. Porém, nunca representou seu país em uma Copa do Mundo.
