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Leonardo Gaciba recebe pedido para deixar comando da arbitragem na CBF

Leonardo Gaciba está mais pressionado para deixar o cargo de Chefe da Arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol após polêmicas no Brasileirão

Fabrício Carvalho
Jornalista formado / Rio de Janeiro. Redator de notícias, artigos e relatos sobre futebol nacional e internacional

Leonardo Gaciba está cada vez mais pressionado no comando da Comissão de Arbitragem da CBF, principalmente após diversas polêmicas terem marcado a 30ª rodada do Brasileirão.

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O presidente da Associação Nacional de Árbitros, Salmo Valentim, divulgou um comunicado nesta terça-feira (9) pedido a saída de Gaciba na chefia de arbitragem. De acordo com Valentim, está faltando um projeto consolidado e uma liderança para que o nível da arbitragem do futebol brasileiro seja aprimorado.

Desde o início do campeonato, Atlético-MG e Flamengo já fizeram reclamações formais contra a atuação de árbitros no Brasileirão. E a nota oficial foi divulgada logo após o empate do Flamengo diante da Chapecoense por 2 a 2, onde lances de pênalti e impedimento teriam sido mal marcados contra o rubro-negro.

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Na entrevista coletiva, o técnico Renato Gaúcho detonou a atuação da equipe de arbitragem e cobrou uma justificativa de Leonardo Gaciba, cobrado por outros dirigentes por não esclarecer determinadas situações no campeonato e nem conceder entrevistas para a imprensa.

Leonardo Gaciba pressionado: veja a nota de Salmo Valentim na íntegra

“A CBF faz a sua parte. Investe e acredita no potencial dos seus árbitros como tem que ser. Por outro lado, a categoria se esforça. Faz a regra ser cumprida e se dedica para legitimar na bola o resultado. Mas é preciso ter a dignidade de assumir que a gestão da arbitragem não é a ideal. Falta um projeto consolidado. Não há liderança. Não existe diálogo com as comissões estaduais. Tentam de todas as formas estimular números de algo que não deu certo e quem paga por isso é a categoria que a cada rodada é exposta e execrada pela opinião pública.

É preciso que mudanças significativas ocorram na gestão da arbitragem, não com o ‘mais do mesmo’, mas com pessoas que busquem o coletivo e não projetos pessoais e perpétuos de poder. Enquanto isso não ocorrer, continuaremos sendo agredidos e ridicularizados como ocorre constantemente com a cabine do VAR. É preciso oxigenar o setor com a coragem que o presidente Ednaldo Rodrigues teve de assumir o comando da CBF e apaziguar os ânimos outrora aflorados por imbróglios políticos. Ou mudamos tudo, inclusive conceitos e ações ultrapassadas, ou então, ano que vem a história voltará a se repetir.”

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