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O Palmeiras encaminhou nos últimos dias as contratações do volante colombiano Eduard Atuesta, do Los Angeles FC, e do zagueiro chileno Valber Huerta, da Universidad Católica. Caso os dois reforços sejam confirmados para 2022, o técnico Abel Ferreira poderá ter problemas para escalar o time na próxima temporada por causa do limite de estrangeiros permitidos por jogo em competições nacionais.
A CBF permite que cada clube relacione nas súmulas de cada partida até cinco atletas estrangeiros para competições nacionais, como Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil. No Campeonato Paulista, a Federação Paulista de Futebol (FPF) segue o mesmo padrão, lembrando que não há limite de registro e inscrição de atletas estrangeiros pelos clube para as competições, apenas para os jogos.
Já para competições da Conmebol, como Libertadores e Copa Sul-Americana, o regulamento quanto aos estrangeiros difere das normas das competições nacionais e não estipula limite de utilização de jogadores de outros países nas partidas.
+ Repórter da Globo é atacado por torcedores de time chileno após notícia sobre o interesse do Palmeiras em zagueiro
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Atualmente, o Palmeiras já conta com três jogadores estrangeiros em seu elenco: os zagueiros Gustavo Gómez (Paraguai) e Benjamín Kuscevic (Chile), além do lateral-esquerdo Joaquín Piquerez (Uruguai). Com Atuesta e Huerta, sobe para cinco o número de ‘gringos’ no time Alviverde, o que preenche a cota do time. O ‘problema’, no entanto, é que o clube tem outros jogadores sul-americanos na lista de reforços para 2022.
Entre os nomes especulados para reforçar o Palmeiras em 2022, estão: o lateral-direito Giovanni González e o atacante Agustín Alvarez, ambos do Peñarol, o centroavante Matías Arezo, do River Plate-URU, o lateral-direito Fabrício Bustos, do Independiente-ARG, e alguns rumores pouco prováveis, como Cavani e James Rodríguez.
O Palmeiras, de fato, tem dado uma atenção especial ao mercado sul-americano na tentativa de repetir o case de sucesso que teve com Matías Viña, lateral-esquerdo contratado no início de 2020 por cerca de R$ 16,5 milhões e vendido um ano e meio depois para a Roma, da Itália, por aproximadamente R$ 80 milhões – além do retorno financeiro, o jogador deu um retorno técnico, sendo peça importante na conquista da Tríplice Coroa.
