Após faturar o título do Mundial de Piloto na Fórmula 1 com Max Verstappen, a Red Bull já começa a trabalhar nos bastidores definindo planejamento para o futuro. De acordo com o jornalista Fábio Seixas, do UOL Esporte, a escuderia austríaca tem receio de perder o piloto holandês para a arquirrival Mercedes, e diante disso se movimenta para esticar o vínculo do atual campeão.
Verstappen tem contrato com a Red Bull até o final de 2023, período este que marca a mesma época do término de vínculo entre Hamilton e Mercedes, e que deve marcar a aposentadoria do piloto britânico na Fórmula 1.
“É este o tamanho do fantasma que assola a Red Bull, um temor que vira-e-mexe vem à tona: seu menino de ouro transferindo-se para a maior rival. Por isso a equipe já colocou uma proposta na mesa de seu empresário: aumento salarial e renovação até 2026”, revelou Fábio Seixas em sua coluna.
Ainda segundo o jornalista, a Red Bull não deve ter maiores problemas de convencer Verstappen a renovar o vínculo, uma vez que o “holandês voador” já fez juras de amor à equipe e tem bom relacionamento.
“Eles sabem que eu os amo e que espero continuar fazendo isso por mais 10 ou 15 anos”, disse Verstappen. “Não há nenhum motivo para mudar, nunca. Quero ficar com eles pelo resto da minha vida. Espero que me deixem ficar”, disse Verstappen após faturar o título da Fórmula 1 em Abu Dhabi.
Apesar do cenário favorável, a Red Bull busca não vacilar e já iniciou negociações com Raymond Vermeulen, o empresário de Verstappen, para prorrogar o vínculo até 2026. No vínculo assinado em 2020, o piloto holandês fechou salário de 16 milhões de euros por ano (cerca de R$ 102 milhões). Com a primeira conquista dele na Fórmula 1, certamente o valor será inflacionado no mais novo contrato.
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