Com 404 jogos e 10 títulos conquistados no comando do Benfica, Jorge Jesus planejava se aposentar do futebol. O técnico, um dos maiores da história do clube encarnado, pretendia dar adeus aos gramados em 2024.
O Torcedores.com apurou que Luís Filipe Vieira, amigo pessoal e maior articulador do retorno do treinador ao clube, planejava manter Jorge Jesus no quadro de funcionários como gerente esportivo do Benfica.
Antes de mais nada, a decisão de se aposentar como o treinador, não significaria o fim da influência de Jorge Jesus no Benfica. Afinal, uma das funções dele seria ajudar na integração dos atletas formados na base encarnada com o elenco principal.
Ele revelou jogadores como João Cancelo, Bernardo Silva e Rodrigo Moreno. Durante as oito temporadas em que esteve sob seu comando, o time venceu três vezes o Campeonato Português, cinco Taças da Liga, uma Taça de Portugal e uma Supertaça de Portugal.
Ainda segundo apurou a reportagem, Jorge Jesus vinha amadurecendo a ideia desde dezembro de 2020. De acordo com pessoas próximas ao estafe do treinador, o Mister tinha interesse em fazer parcerias com equipes da América do Sul para ajudar na captação de atletas promissores.
Rui Costa frustrou planos de Jorge Jesus
Após retornar ao Benfica, Jorge Jesus admitiu pela primeira vez que poderia se aposentar. Em agosto, por sinal, o treinador concedeu entrevista a BTV na qual afirmou que “não ficaria feliz” se encerrasse a carreira “antes de realizar um grande trabalho no clube”.
O “grande trabalho”, porém, não veio. Jorge Jesus recebeu jogadores caros e não conquistou títulos desde que voltou a trabalhar no Estádio da Luz. Nos últimos meses, o treinador acumulou críticas devido aos maus resultados do time.
Nesse ínterim, viu o amigo Luís Filipe Vieira ser indiciado pela Justiça Portuguesa por burlar o Fundo de Resolução Bancária de Portugal. Além disso, é investigado por fraudes fiscais, ocultação de documentos, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
Após Rui Costa ser eleito presidente do Benfica, o projeto do treinador foi engavetado e o tema nunca mais foi colocado em pauta. Vale ressaltar que meses depois, o ex-jogador da seleção portuguesa foi o responsável pela demissão do treinador.
