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Fora do Benfica e sem chance de assumir o Flamengo, que anunciou o também português Paulo Sousa como treinador para 2022, Jorge Jesus pode ser o novo técnico do Atlético-MG para a próxima temporada, após a saída de Cuca, que alegou ‘questões familiares’ para se desligar do Galo depois da conquista do Campeonato Mineiro, Brasileiro e Copa do Brasil em 2021.
Jorge Jesus e Atlético-MG já tiveram a primeira reunião feita através de videoconferência nesta quarta-feira, com Rodrigo Caetano, diretor de futebol do Atlético, responsável por representar o clube. O treinador português apresentou as condições para aceitar um novo trabalho no Brasil. De acordo com o ‘ge’, uma nova conversa foi marcada para o fim da tarde desta quinta-feira, desta vez com a presença de parte da cúpula atleticana, incluindo os principais mecenas do clube, também conhecidos como ‘4R’s’ – são eles: os empresários e conselheiros Rubens e Rafael Menin, Ricardo Guimarães e Renato Salvador.
Apesar das conversas, o jornalista Paulo Vinicius Coelho noticiou em seu blog que Jorge Jesus foi aconselhado a não aceitar a oferta do Atlético-MG. “Nas primeiras horas da manhã (de terça-feira, dia 28), já era sabido que o Flamengo não roeria a corda com Paulo Sousa e que o destino de Jesus poderia ser o Atlético. Mas seus principais conselheiros dizem que não deve aceitar nenhum outro clubes brasileiro, a não ser o Rubro-Negro”, informou PVC.
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Em entrevista ao portal Superesportes, o empresário Rubens Menin falou sobre a busca do Atlético-MG por um novo treinador para 2022 e comentou a possibilidade de Jorge Jesus assumir o comando do clube.
“O Atlético vai ter que arrumar um técnico à altura, porque o elenco exige isso. Não vamos colocar qualquer treinador tendo um elenco como este. O Atlético tem um grande plantel, tem estrutura, e temos que achar um técnico à altura do Cuca. O nosso elenco é de muito gabarito e precisa de um grande técnico. (…) Não vou entrar nisso. Vou deixar para o Rodrigo Caetano e para o presidente Sérgio Coelho. Acho melhor deixar essa decisão para a turma do futebol. Não tenho uma opinião sobre isso, se brasileiro ou estrangeiro. O Cuca eu falei porque, naquela época, ele já tinha feito um bom trabalho pelo Atlético e já existia uma admiração. Desta vez, vou deixar a decisão para a turma do futebol, para o Rodrigo Caetano e o presidente”, informou.
Com aprovação ou não dos investidores do Atlético ou dos conselheiros de Jorge Jesus, a negociação entre Galo e o português deve seguir e pode ter um desfecho nos próximos dias.
