Corinthians planeja reduzir dívidas em 2022 e aumentar receitas em 30%
Após bater as metas financeiras em 2021, Corinthians tem previsão otimista para 2022
Divulgação/Rodrigo Coca/Agência Corinthians
Ao fim do primeiro ano da gestão de Duilio Monteiro Alves, o Corinthians celebra seu momento atual. Apesar de uma dívida que chega perto de R$ 1 bilhão, o clube informou que conseguiu alcançar os objetivos planejados para 2021.
Em entrevista coletiva concedida nesta quarta-feira (12), Wesley Mello, diretor financeiro, deu detalhes sobre as finanças do Timão.
“Alcançamos metas da gestão, conseguimos estabilizar a dívida. Foi a nossa principal conquista desse primeiro ano. Mesmo com todas as dificuldades, mesmo sem venda de atletas, vamos ter superávit. É uma notícia muito gratificante para todos nós, que trabalhamos para o bem do Corinthians. Entendemos que atingimos os objetivos financeiros em 2021. Tivemos um desafio enorme e conseguimos chegar em dezembro e olhar para trás sabendo que chegamos em nossas metas. A mudança de mentalidade no clube veio antes do que imaginávamos”, afirmou.
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“Muito por conta da ajuda da Falconi, mas também da liderança do Duilio. Nosso objetivo em termos de finanças era ter um superavit e estancar o endividamento, já que começamos o ano com 957 milhões de dívida”, completou.
Projeção do Corinthians para 2022
O dirigente também detalhou o que está planejado para o Corinthians nesta temporada.
“Estamos projetando um crescimento de receitas em 30% para o ano. O resultado operacional em 2020 foi negativo de R$ 50 milhões. Em 2021 foi positivo de 54 milhões e para este ano projetamos R$ 96 milhões. A despesa financeira ainda é nosso calcanhar de Aquiles. Tivemos 40 milhões em 2021 e 80 milhões neste ano. Isso levando em conta nossa dívida, que ainda é muito alta.
Não vamos liquidar todas as dívidas. Mas temos que reduzir e isso vem acontecendo. Em 2020 tivemos um déficit de R$ 123 milhões e para 2022 projetamos um superavit de R$ 10 milhões, mas que pode ser um pouco maior.
A política seguirá sendo de redução de custos. A despesa de futebol voltou a ser o que era em dezembro de 2020, porém a receita hoje está muito maior. Hoje a nossa folha de pagamento do futebol representa menos de 70% do faturamento”, finalizou.
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