Home Futebol Ex-Inter e Flamengo revive carreira e relembra belo gesto de Romário com direção da época: “Fez sem que eu pedisse”

Ex-Inter e Flamengo revive carreira e relembra belo gesto de Romário com direção da época: “Fez sem que eu pedisse”

Leandro Machado, ex-atacante de Inter e Flamengo, relembrou com muito carinho da convivência com Romário

Eduardo Caspary
Jornalista formado pela PUCRS em agosto de 2014. Dupla Gre-Nal.

Imagine você ter o sonho de jogar futebol, se profissionalizar e ainda se tornar atacante de um grande time. Agora potencialize o sonho a ponto de atuar no Flamengo e ter como parceiro de ataque Romário. Pois foi exatamente que Leandro Machado, hoje empresário do ramo do futebol, conseguiu atingir na carreira no final da década de 90.

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Em entrevista dada ao autor desta matéria, o antigo centroavante, que foi criado na base do Inter, relembrou com muito carinho do “Baixinho” e citou quando o colega de ataque usou sua influência junto à direção do Flamengo para pedir que Leandro fosse comprado – ele estava emprestado pelo Sporting, de Portugal.

“Jogar com o Romário sem dúvida foi uma situação muito especial na minha carreira. Joguei com outros grandes jogadores também como o Ariel Ortega, o López, peguei convocações com o Ronaldo também, mas de jogar junto por bastante tempo sem dúvida foi o Romário. O cara que mais fez gol no mundo em jogos oficiais. Além disso, foi ele que pediu a minha contratação na época pelo Flamengo quando eu estava emprestado pelo Sporting, de Portugal. Ele ajudou demais sem que eu pedisse nada pra ele. Não apenas é um cara que eu respeito como jogador, mas fora também”, relembrou, orgulhoso, Leandro.

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No Fla, impulsionado pela grande parceria de ataque que tinha, Machado empilhou títulos como Campeonato Carioca, Copa Mercosul e Copa dos Campeões.

Títulos no Flamengo, destaque individual no Inter

No Beira-Rio, porém, as conquistas ficaram bem distantes do que conseguiu no Rio de Janeiro e o maior título acabou sendo o Gauchão de 1994 – em 96, Leandro ficou marcado pela perda de um pênalti contra o Bragantino que ajudou a tirar o Inter do Brasileirão, sendo que ele já estava vendido ao Valencia, da Espanha.

“No coletivo não saiu como o desejado, ainda mais com o rival ganhando títulos. Pressionava mais. No lado individual, não poderia ter sido melhor pra mim. Em pouco tempo fui convocado para a Seleção principal e no ano seguinte eu ganhei títulos no Torneio de Toulon, campeão olímpico, vinha indo bastante para a Seleção principal, fui o artilheiro do Sul e ganhei um carro de uma premiação de uma TV, disputando com o Jardel, era uma promoção da época. Não consegui em termos coletivos, mas em termos individuais as coisas saíram bem. Infelizmente, faltaram títulos de expressão”, relembrou, sobre o início no Inter.

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