O Brasil só estreia na Copa do Mundo no dia 24 de novembro, contra a Sérvia, em jogo que também marcará a estreia de Galvão Bueno no Mundial. O narrador ficará de fora dos primeiros jogos da Copa por ter se recuperado recentemente da Covid-19, guardando sua estreia para junto da seleção.
A primeira partida do Brasil na Copa do Mundo do Catar também marcará uma situação curiosa, visto que a camisa da seleção tem sido utilizada para fins políticos por apoiadores do atual presidente Jair Bolsonaro, o que tem gerado certa rejeição.
Galvão Bueno, em entrevista ao Globoesporte.com, pediu a recuperação da camisa da seleção brasileira por todos, já que “ela nos representa”.
“Dizem que nós somos um país do futebol. Ela nos representa. Ela é de todo mundo que ama o futebol. É minha, é sua, é de todos. Essa camisa é do nosso povo”, disse Galvão, que logo seguiu.
“Sempre que a vejo me vem o Zagallo à cabeça. É a nossa Amarelinha, o símbolo do nosso esporte. Eu queria tanto que ela tivesse mais uma estrelinha aqui. Uma, duas, três, quatro, cinco… Seis! Quem sabe? Seria lindo ver isso.”
Copa do Mundo especial vem após a eleição
A Copa do Mundo deste ano ocorre menos de um mês após a eleição presidencial do Brasil, que teve alta polarização e terminou com a derrota do atual presidente Jair Bolsonaro para o ex-presidente Lula. Em meio a protestos da parte derrotada, a Copa chegaria para unir os brasileiros em torno da seleção mais uma vez, segundo o próprio Galvão Bueno.
“Essa Copa do Mundo vem em um momento muito importante da nossa sociedade. Pela primeira vez logo depois da eleição”, lembrou Galvão sobre o duro processo eleitoral no Brasil.

