Diretor de Desenvolvimento Global da Fifa, Arsène Wenger descartou o projeto envolvendo a disputa da Copa do Mundo de dois em dois anos. Como a mudança iria gerar um grande impacto nas Eliminatórias, a entidade, no momento, desconsidera avançar com a ideia, já que existe uma ideia de valorizar a Copa do Mundo Feminina e a Eurocopa.
“Me pediram para pensar sobre isso e achei que não era uma má ideia. Mas tal mudança exigiria uma revisão completa do calendário de qualificação. Não estamos caminhando para isso hoje, mas sim para ciclos de quatro anos alternados com uma Copa do Mundo, a Copa do Mundo Feminina, que está se tornando cada vez mais importante e a Eurocopa”, disse ao jornal L’Equipe.
Apesar das críticas, Wenger acredita que o Catar abriu um leque importante envolvendo as futuras sedes da Copa. Dessa forma, caso um país do Oriente Médio ou da África seja escolhido, o torneio pode ser disputado, mais uma vez, no final do ano.
“Se quisermos democratizar o futebol, teremos que ir para países africanos onde é impossível jogar uma Copa do Mundo no verão. Podemos vê-lo com esta edição no Catar, uma Copa do Mundo no inverno. Claro que muitos jogadores não tiveram o tempo habitual para se prepararem fisicamente, mas pelo menos todos encararam esta competição com um verdadeiro frescor mental, o que nem sempre aconteceu no passado. Lembro-me de times que começaram uma Copa do Mundo psicologicamente cansados porque o período de preparação foi ruim”, lembrou.
Para 2026, ainda não existe uma definição sobre o formato da Copa do Mundo dos Estados Unidos, México e Canadá. Como a disputa vai envolver 48 seleções, a Fifa analisa três sistemas, mas o martelo final só será batido em 2023.
Essa informação foi dada por Arsène Wenger copa, chefe do departamento de futebol da FIFA. Lembrando que já está definido que a Copa de 2026 terá 48 seleções pic.twitter.com/2xzSVFFRdK
— Você Sabia? – Futebol (@vcsabiafutebol_) December 4, 2022

