Em entrevista ao jornal Marca, Ednaldo Rodrigues falou sobre o perfil que a CBF deseja para definir o substituto de Tite no Brasil. Evitando cravar um nome em específico, o presidente destacou que o treinador escolhido precisa, de forma obrigatória, acompanhar o futebol brasileiro in loco. Sendo assim, caso um estrangeiro seja contratado, o profissional vai precisar residir em solo nacional de forma fixa.
Além da permanência dentro do Brasil, a CBF espera que o técnico contratado tenha um estilo ofensivo e que se enquadre no histórico da seleção. Diante disso, nomes que priorizam um futebol mais defensivo não devem ser analisados pela entidade.
“A gente quer a seleção com um treinador que tenha um perfil de treinador vencedor, que possa respeitar o formato e como joga o futebol brasileiro, sempre procurando o futebol bonito e objetivo para vencer“, disse Ednaldo Rodrigues.
“Acreditamos que é algo necessário (morar no país), que o treinador conheça a fundo tudo o que existe no Brasil, os jogadores que existem e que ele esteja vivendo lá todos os dias.”, completou.
Ancelotti no Brasil?
Ainda que o atual comandante do Real Madrid seja apontado como preferido pela CBF, Ednaldo desconversou sobre o interesse. Como o italiano está focado na reta final da temporada, a entidade só deve intensificar eventuais conversas na metade do ano. Por enquanto, Ramon Menezes está à frente da seleção brasileira e será o responsável por comandar o time no amistoso diante do Marrocos.
“Estamos à procura de um grande treinador e muitos deles estão atualmente a competir pelos seus clubes. Procuramos independentemente da nacionalidade. Não posso falar de nenhum homem específico. Existem vários deles e temos claro o que queremos, mas alguns estão trabalhando em seus clubes e você tem que respeitar isso”, destacou.

