Reinaugurado oficialmente com muita festa e sob comemoração do governador Hélder Barbalho, o Estádio Olímpico do Pará, popularmente conhecido como Mangueirão, apresentou um novo problema, neste sábado (15), dia em que Remo e Caeté se enfrentaram, em jogo válido pelas quartas de final do Campeonato Paraense.
Um vídeo publicado inicialmente pelo repórter Magno Fernandes mostra torcedores azulinos enfrentando problemas para acessar o estádio.
Segundo o relato, as catracas do setor A-3 não leram ingressos comprados. Uma fila enorme se formou no local.
Torcedores foram obrigados a mostrar o CPF para confirmar a compra do bilhete. É possível ouvir que o imprevisto causou incômodo.
A reportagem entrou em contato com o administrator do estádio, Maurício Bororó, com a Federação Paraense de Futebol (FPF) e com a Secretaria de Esporte e Lazer do Pará (SEEL-PA) para solicitar um posicionamento, mas não obteve resposta.
Caso alguma das partes se manifeste, o texto será devidamente atualizado.
Assista ao vídeo abaixo:
Dentro de campo, o Remo derrotou o Caeté por 4 a 2. Fabinho (duas vezes), Ronald e Kanu balançaram as redes para o time azulino. Thurram e Kauê marcaram para o Caeté.
Com o resultado, o Mais Querido pode perder por até um gol de diferença que, mesmo assim, garante vaga na semifinal do Campeonato Paraense.
As equipes voltam a se enfrentar na próxima terça-feira (18), às 20h, no estádio Mangueirão.
Mangueirão já teve problemas em outros jogos do Remo
Este não é o primeiro constrangimento pelo qual torcedores do Leão são obrigados a passar. O palco esportivo sediou o duelo entre Remo e Corinthians no último meio de semana.
No entanto, torcedores dos dois clubes foram barrados, por agentes da Polícia Miliar do Estado do Pará (PM/PA), no portão de entrada do estádio.
Alguns torcedores apresentaram o ingresso que compraram, mas de nada adiantou. A alegação foi de que o Mangueirão já estava lotado. No entanto, foi possível ver espaços vazios.
Em entrevista coletiva, o presidente azulino, Fábio Bentes, lamentou o ocorrido e disse que a decisão de barrar a entrada de torcedores não partiu do clube paraense.
