Home Futebol Vampeta aponta técnico “vítima”  do imediatismo no futebol brasileiro: “Não tem paciência”

Vampeta aponta técnico “vítima”  do imediatismo no futebol brasileiro: “Não tem paciência”

Comentarista sinalizou realidade diferente em relação aos europeus que decidem apostar na carreira de treinador

Bruno Romão
Bruno Romão atua, como redator do Torcedores.com, na cobertura esportiva desde 2016. Com enfoque em futebol brasileiro, futebol internacional e mídia esportiva, acumula experiência em eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas. Possui diploma de bacharelado em Jornalismo pela Universidade Estadual da Paraíba.
Vampeta.

Vampeta, comentarista da Jovem Pan (Reprodução)

Em diálogo com Kleberson, Vampeta abordou o atual cenário para afirmação de novos técnicos no Brasil. Mencionando que poucos nomes do penta decidiram seguir carreira na função, o ex-jogador fez questão de traçar um paralelo atrelado ao futebol europeu, que fornece chances para o desenvolvimento de treinadores.

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“De 2002, o Rogério Ceni tá na ativa como treinador, você está tentando… acho que é só você o Ceni. De 94, o Dunga foi treinador, mas não quis vir para clubes. Na Europa, os caras param e vários ex-atletas (viram treinadores).”, disse o Velho Vamp, no podcast “Reis da Resenha“.

Para embasar o discurso, Vampeta mencionou que Alex sequer ganhou espaço como treinador no Brasil. Após trabalhar na base do São Paulo e ser demitido pelo Avaí, o ídolo do Fenerbahçe vai em busca do sucesso na Turquia ao comandar o Antalyaspor.

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“O Alex foi embora para a Turquia. Começou no São Paulo, teve uma passagem pelo Avaí, ficou meio esquecido e vazou para a Turquia. Aqui não tem paciência.”, prosseguiu.

Kleberson espera oportunidade no futebol brasileiro

Buscando especialização nos Estados Unidos, Kleberson aguarda convites para trabalhar como treinador no Brasil. Além da capacitação profissional, o pentacampeão do mundo deseja aplicar os conceitos que aprendeu ao trabalhar com Felipão, Parreira, Alex Ferguson e outros nomes de peso.

“Foram 11 anos nos Estados Unidos trabalhando na categoria de base. O último clube que eu trabalhei foi o New York City FC. Consegui finalizar minha licença de treinador, tenho homologada pela Conmebol e a licença A pelos Estados Unidos. Nesse período, eu procurei aprimorar o que eu aprendi durante a carreira.”

“Trabalhei com vários treinadores como Parreira, Felipão, Alex Ferguson… nada melhor que tentar arriscar nesse mundo de treinador. Estou no Brasil em busca de uma oportunidade. O mercado no Brasil é difícil de entrar, tem vários portugueses se juntando ao Brasil e tentando melhorar o futebol. Estou esperando alguma porta ou janela se abrir para mostrar o que eu aprendi nesse tempo todo.”, relatou.

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