Gabriel Bortoleto fará sua estreia na Fórmula 1 em 2025, com o Brasil voltando a ter um representante no grid, algo que não acontece desde 2017, na última temporada de Felipe Massa na categoria.
Com uma trajetória meteórica no automobilismo, com títulos da F3 e F2 em seus anos de estreia (2023 e 2024), o piloto é visto como um dos grandes talentos. A expectativa faz com torcedores esperem o brasileiro vença um título novamente, podendo ser um ‘novo Ayrton Senna’.
Bortoleto sabe dessa situação, afirma que terá que evoluir na F1, mas deixa claro que irá “lutar” por vitórias na categoria,
“Estou feliz por representar meu país, mas isso não me satisfaz completamente. Quero representar meu país e me sair bem, mas quero vencer corridas no futuro, lutar por coisas importantes. Mas, primeiro, preciso melhorar como piloto e progredir na F1, essa é a coisa mais importante para mim agora”.
Mas meu objetivo é maior do que apenas progredir. Não estou feliz apenas por ser um piloto de F1. Quero poder lutar por coisas e deixar meu país orgulhoso de tudo o que eu conseguir”, declarou em entrevista ao site oficial da Fórmula 1.
Marca histórico no automobilismo
Os títulos da Fórmula 3 e Fórmula 2 colocam Gabriel Bortoleto em uma seleta lista, ao lado de Charles Leclerc, George Russell e Oscar Piastri, entre os pilotos da nova geração, que também conseguiram esta marca.
O brasileiro comentou essa marca, falando sobre o “privilégio” de estar ao lado de nomes que são “uma inspiração” para os mais jovens.
“Você pode ver que eles são pilotos que venceram corridas na F1, que são grandes candidatos a futuros candidatos ao título, então, para mim, é um privilégio fazer parte dessa lista”, disse ao site oficial da F1.
“Eles são pilotos muito fortes e uma inspiração para a geração mais jovem que está chegando à F2 e à F3 e que quer fazer o mesmo que eles fizeram no passado. Para mim, é bom fazer parte desse clube. Agora é olhar para frente e ver o que posso fazer na F1 também”.
Mudança na Fórmula 1
Gabriel Bortoleto ressaltou que precisará “aprender” na F1, mas se mostra tranquilo com seu futuro na principal categoria do automobilismo mundial.
“Vamos aprender coisas novas, vou melhorar porque estou em uma situação diferente. A F2 era o foco até eu terminar a temporada e aquele domingo à noite. Então, quando entrei na Sauber na segunda-feira para começar a me preparar e fazer reuniões e reuniões com a equipe, esse foi o momento em que o foco mudou”.
“Quando entrei no carro para os testes de pós-temporada, tudo estava ótimo. Não há pressão, é um novo começo e uma nova jornada. Vamos ver como vai ser”, concluiu o piloto brasileiro de 20 anos.