Ana Thaís Matos é comentarista esportiva (Reprodução/SporTV)
Vasco e Flamengo vão decidir uma vaga entre os finalistas do Campeonato Carioca deste ano. As equipes se enfrentarão em dois clássicos válidos pelas semifinais e, sem poder atuar em São Januário, sua casa, o Cruzmaltino decidiu levar seu mando para o estádio Nilton Santos. A jornalista Ana Thaís Matos não vê nenhuma vantagem para o clube ao tomar tal iniciativa.
Durante o programa “Tá Na Área”, do SporTV, a comentarista destacou que acredita até que será desvantajoso para o Vasco atuar no gramado sintético do estádio do Botafogo, neste sábado (1º), data do jogo de ida.
“Não entendi essa questão da vantagem. Não me lembro de grandes resultados do Vasco ali. Não vejo vantagem nenhuma em jogar”, iniciou Ana Thaís.
Ana Thaís vê desvantagem ao Vasco
Além de não entender a motivação, a comentarista crê que o próprio Cruzmaltino será prejudicado, pois não está nem um pouco acostumado a atuar neste tipo de piso.
“Não só por não jogar no Maracanã, que é um gramado que o Flamengo em tese domina, mas eu vejo como desvantagem inclusive jogar num gramado que o clube não está acostumado a jogar”, concluiu a comentarista da Globo.”
Vasco alega interesse coletivo por opção
Mesmo com o meia Coutinho entre os atletas que reclamaram de atuar em campos de gramado sintético no Brasil recentemente em movimento com outros jogadores nas redes sociais, o Vasco resolveu levar a partida de ida contra o Flamengo, marcada para este sábado (1º), para o estádio Nilton Santos, conhecido como “tapetinho”, por causa da grama artificial.
O diretor de futebol vascaíno, Marcelo Sant’Ana, explicou a escolha.
“A gente pode ter uma preferência ou outra individual, mas o interesse coletivo tem que ser preservado. Então, os jogadores do Vasco são maduros o suficiente. Esse debate sobre a grama sintética é válido”, disse o dirigente.
“Agora, o Nilton Santos tem uma grama homologada pela Fifa. Joga Campeonato Brasileiro, Libertadores, Sul-Americana, então não há nenhum impeditivo, como outros estádios no Brasil também têm a possibilidade de grama sintética”, completou. comentou Marcelo Sant’Ana.
