Novas informações sobre a ação do ativista LGBTI+ Agripino Magalhães contra o jogador Neymar na Justiça foram reveladas. O advogado dele descobriu que o delegado do 15º Distrito Policial (Itaim Bibi), Igor Noya, pediu sigilo nas investigações para preservar a imagem do jogador do PSG. A informação é do jornal O Dia.
A publicação afirma que o “Ministério Público contestou a solicitação e agora acabe a um juiz decidir sobre o segredo ou não da ação na Justiça”. Em entrevista ao jornal, o ativista, que é Suplente de Deputado Estadual, em São Paulo, desabafou.
“É um absurdo os crimes praticados pelo Neymar e seus ‘parças’, que incitam ódio e a violência contra a população LGBTI+, e as autoridades preocupadas mesmo é com a imagem de um famoso jogador de futebol. Até quando as pessoas vão continuar passando pano para esses crimes e essas pessoas? É lamentável”, disse.
Relembre o caso
Agripino entrou com uma ação na Justiça denunciando Neymar pelos crimes de homofobia, incitação ao ódio e ameaça de morte contra o então namorado de sua mãe, o modelo Tiago Ramos. Nadine Gonçalves, mãe do jogador, teve um relacionamento conturbado com o modelo. Após uma briga do casal em junho de 2020, uma conversa de Neymar e alguns amigos na plataforma Twitch, o atleta disparou palavras ofensivas contra o namorado da mãe.
O atacante da seleção brasileira chamou Tiago Ramos de “viadinho” e “aquele dá o c. do caralho”. Já um dos amigos do jogador chegou a sugerir: “Vamos matar, enfiar um cabo de vassoura no c. dele”.
LEIA MAIS:

