O Flamengo alcançará uma marca simbólica que já foi impensável em anos anteriores: passar uma década sem atrasar salário.
Vale lembrar que em 2014, o clube atrasou o pagamento em alguns dias em uma ocasião em função de uma verba retida pelo Banco Central.
Com as premiações dos títulos da Copa do Brasil e Libertadores da América, o clube carioca vai terminar a temporada com uma receita bruta de R$ 1,2 bilhão, R$ 200 milhões acima da previsão de R$ 1 bilhão.
Isso foi bastante celebrado no ambiente interno do Mengo, uma vez que, pelo segundo ano consecutivo, as receitas de marketing/comercial e matchday (bilheteria + sócio-torcedor) vão superar o valor adquirido pelo clube com transmissão e premiações.
Mesmo com essa receita recorde, o Fla não conseguiu alcançar a meta de venda de atletas, pois entendeu que era preciso deixar o elenco forte e investir para a disputa dos títulos.
O Time da Gávea também não cumpriu a previsão de ficar ao menos no segundo lugar da tabela de classificação do Brasileirão Série A.
Para 2023, a previsão no orçamento é novamente de R$ 1 bilhão, algo que ainda não está definido pois ainda tem uma verba a ser destinada na compra de direitos econômicos de jogadores que podem reforçar o time.
Banco virtual é o grande projeto do Flamengo para o ano que vem
O principal projeto institucional do Rubro-Negro na próxima temporada é a consolidação da parceria e eventual venda de uma parte do Nação BRB Fla, que alcançou a marca de 3 milhões de contas.
Em entrevista ao GE, o vice-presidente de Finanças do Flamengo, Rodrigo Tostes, exaltou o tamanho do clube carioca:
“Quando este grupo chegou ao clube, em 2012, nenhum banco nos emprestava dinheiro, e hoje o Flamengo é dono de um banco, é quem empresta o dinheiro. O tamanho do clube nos dá oportunidades que vão muito além do futebol.”
Rodrigo Tostes ainda aproveitou para dar alguns detalhes do projeto:
“Temos um projeto grande de marketing com o BRB para aumentarmos os benefícios e tornar ainda mais atrativo. As empresas do ramo estão passando por um momento de ajustes, mas temos uma diferença para os demais bancos, porque a fidelização de nossa torcida é muito maior do que a de uma empresa comum.”

