O Barcelona vive uma crise financeira caótica que provavelmente é uma das piores da sua história. Devido aos problemas, a equipe está com imensas dificuldades para contratar reforços e mesmo manter os seus maiores destaques no plantel.
Nessa semana, o jornalista Marcelo Bechler, da TNT Sports, se pronunciou nas redes sociais sobre a situação grave do Barcelona, explicando como esse problema está nesse momento e a previsão financeira do clube para essa temporada.
Segundo ele, o Barcelona arrecadou 1,259 bilhão de euros na temporada passada, porém, isso se deveu aos 400 milhões que o clube conseguiu através das chamadas “alavancas financeiras”. No mesmo período, as despesas foram de 1,161 bilhão de euros.
Devido à queda precoce na Champions League, o Barcelona perdeu cerca de 23 milhões de euros na receita de televisão, porém, em compensação, arrecadou 47 milhões no estádio e na área comercial. Na temporada passada, o clube espanhol teve a maior média de público do século XXI, um feito histórico e impressionante, ainda mais considerando que superou as marcas da época de Messi no time.
Jornalista fez previsão para o Barcelona em 2023/24
Para essa temporada, o orçamento é de 859, porém, poderia ser ainda mais. A perda do Camp Nou, com a equipe atuando fora de seu estádio devido às reforças impactará em 78 milhões de euros, assim como uma queda de 40 milhões devido aos direitos de televisão que haviam sido adiantados.
Entretanto, as despesas também caíram, com uma previsão de 832 milhões de euros, uma queda de 329 com relação a temporada passada. Desses, o mais impactante é o impacto na folha salarial. Com saídas e despensas, o Barça cortou 184 milhões de euros em salários. Além disso, outros 50 milhões foram poupados em custos operacionais e outras 100 milhões em outras despesas.
Com isso, seguindo o planejamento do Barcelona de chegar ao menos até as quartas de final da Champions League 2023/24, a expectativa é que o clube termine a temporada com superávit, um cenário novo com relação ao “caos” financeiro que a instituição havia se tornado no final da década passada.

